CNN Sinais Vitais aborda o câncer colorretal

O CNN Sinais Vitais, com o Dr. Roberto Kalil, que vai ao ar nesta quarta-feira (21), às 22h30, aborda o câncer colorretal, mais conhecido como câncer de intestino. De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), surgiram mais de 40 mil novos casos no Brasil, em 2020. Trata-se de um tipo de câncer que pode surgir por várias causas como má alimentação e a própria genética.

No episódio intitulado ‘Intestino: o caminho da prevenção’, o médico fala com a doutora Angelita Habr-Gama, coloproctologista e cirurgiã do aparelho digestivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Ela foi a primeira mulher residente de cirurgia do Hospital das Clínicas. “Quando eu fui fazer vestibular para entrar na faculdade, meu pai disse: “Medicina para mulher? Que coisa horrível”. Eu fiz a prova e entrei em oitavo lugar”, relembra a Dra. Angelita, que venceu o preconceito na carreira.

Em sua trajetória recente, ela celebra uma vitória contra a Covid-19. Em 2020 passou mais de 50 dias internada na UTI, em sedação profunda. “Quando a equipe viu a tomografia, pensaram que dessa vez eu não escapava. E meu primeiro pensamento foi: “Eu já vivi o bastante, mas eu não quero morrer. Estar vivo é glorioso”.

Foi a médica, inclusive, que criou o protocolo ‘Watch & Wait’, que significa ‘observar e esperar’, usado para tumores que podem desaparecer (clínica e radiologicamente) com tratamento e sem necessidade de cirurgia. “Hoje em dia, com novas drogas de quimioterapia e com radioterapia muito mais desenvolvidas, nós podemos chegar até 60% de doentes que evitam uma cirurgia. E evitar uma cirurgia de colostomia é uma glória”, revela Dra. Angelita.

Além disso, a equipe da CNN ainda acompanhou cirurgias de câncer colorretal no Hospital Sírio-Libanês com o Dr. Raul Cutait, e no Hospital A.C. Camargo com o Dr. Samuel Aguiar. Segundo o Dr. Cutait, no Brasil, o câncer colorretal é o segundo câncer que mais acomete mulheres, depois do câncer de mama; ele também é o segundo em homem, após o câncer de próstata.

A geneticista e doutora em oncologia Maria Isabel Achatz explica os casos genéticos de câncer e sobre os exames disponíveis para detectar a doença. Ela afirma que “10% de todos os casos de câncer colorretal podem ser hereditários. Um grande avanço então é fazer um exame adicional chamado ‘imuno-histoquímica’, que se encontra um indício da hereditariedade”. Sendo assim, mapear os familiares é uma importante oportunidade de começar a rastrear mais cedo e de uma forma muito mais adequada. “O que se sabe hoje é que nas famílias onde a hereditariedade é encontrada, nós temos uma redução da mortalidade efetiva”, conclui a Dra. Achatz.

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Redação

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