Como a logística hospitalar pode somar para 4ª revolução industrial na saúde

A 4ª revolução industrial está em todos os segmentos, tendo como base a automação como meio de otimização de diversos processos inerentes a produtos e serviços. Na área da saúde, ela apresenta diversas particularidades e cuidados, que tem ganhado ainda mais destaque com a ajuda da logística hospitalar. Mayuli Fonseca, especialista em supply chain e diretora da UniHealth Logística Hospitalar, lembra que a área, extremamente estratégica para a gestão de custos, tem no Brasil todos os recursos para potencializar os resultados de instituições de saúde. “Não devemos nada a nenhum player internacional, e como exemplo, a nossa empresa já até exporta serviços para outros países com grande diferencial em tecnologia e soluções de ponta nesses mercados externos”.

Para se manter sempre atualizada em relação às novas tecnologias, a UniHealth se mantém conectada com o que de mais recente tem sido desenvolvido ao redor do mundo, tendo recentemente visitado a Feira de Canton, na China, e a Feira de Hong Kong, além de fábricas locais.

Mas Mayuli destaca que mais do que tecnologia é muito importante a personalização de cada projeto, considerando as especificidades e capacidades financeiras e operacionais de cada instituição e a integração da tecnologia com os processos institucionais. “De nada adianta propormos um arsenal de automação se ele não for devidamente customizado e integrado na estrutura fim, pois caso contrário se tornará obsoleto e caro”, relata a executiva.

Neste sentido, a empresa se destaca pelo desenvolvimento de software próprio, o UnilogWF – alinhado com as normas da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) e equipamentos de automação proprietários adaptado a cada um de seus clientes, que vão de pequenas unidades de saúde até hospitais de 1.000 camas.

Dentre alguns dos benefícios do software está a ferramenta de e-procurement com dashboard de planejamento de compras para otimização da gestão de suprimentos e estoque, WMS com controle de recebimento e armazenamento por endereçamento randômico, módulo de produção (MRS) para fracionamento e produção de kits e TMS para distribuição de materiais e medicamentos a partir do centro de distribuição/almoxarifado até o consumo pelo paciente, garantindo total rastreabilidade serializada das movimentações realizadas pelos produtos. “Com isso, sabemos por quem, em que hora e onde um produto foi acionado”, relata Mayuli.

Integrados ao UniLogWF ainda estão soluções de automação como os rotativos verticais, horizontais e lifts verticais, capazes de separar entre 400 e 600 itens por hora; robôs de dispensação de prescrições com capacidade para separar de 300 a 500 prescrições por hora; dispensários automáticos de medicamentos que liberam itens em 2 segundos e eliminam subestoques nas áreas assistenciais, com ainda controle e segurança de acesso; armário de RFID que controla a dispensação e devolução de itens de alto custo por rádio frequência, entre outros.

E, seguindo um dos principais conceitos da Saúde 4.0, apoiada na 4ª revolução industrial, a UniHealth desenvolveu uma tecnologia beira leito com cruzamento de dados de profissionais, pacientes e medicamentos, permitindo a checagem de todas as informações da prescrição na hora de sua administração, além de confirmar e pedir procedimentos e realizar avaliação do paciente.

“Gerir saúde é gerir produção, economia, segurança e muitos outros fatores que impactam de forma importante na saúde financeira dos organismos de saúde e na saúde de todos nós. Desta forma, é condição sine qua non que as soluções 4.0 estejam ao alcance do segmento de forma inteligente e precisa”, completa a diretora da UniHealth

Redação

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