O Hospital CopaStar realizou na manhã desta quarta-feira (10) a primeira cirurgia robótica ortopédica do estado do Rio de Janeiro. O robô ROSA® Knee System, desenvolvido pela Zimmer Biomet, auxiliou no implante de prótese de joelho em uma paciente de 72 anos, que sofria de artrose e há anos lidava com dores que limitavam a sua mobilidade. Responsável pelo primeiro procedimento, o ortopedista Luiz Antônio Martins Vieira explica que a incorporação da nova tecnologia garante mais precisão para a cirurgia.
“O robô traz uma precisão matemática, que permite cortes submilimétricos perfeitos. Isso diminui o tamanho das incisões e reduz o impacto cirúrgico no paciente”, detalha. Ele ainda projeta que a paciente terá um processo de reabilitação mais rápido do que na cirurgia tradicional. “Ela deve recuperar quase toda a mobilidade e não sentirá mais dor”, afirma o médico, que relata que a paciente enfrentava dificuldades para sair de casa, devido à dor provocada pela artrose.
A coordenadora da ortopedia do CopaStar, Verônica Fernandes Vianna, avalia que o robô vai ser um importante aliado para quem, como a primeira paciente, busca recuperar a qualidade de vida. Ela explica que, com o aumento da expectativa de vida, a projeção é de que cada vez haja mais casos de artrose. Por ser uma doença degenerativa, a incidência é maior justamente na parcela mais longeva da população. Além disso, o fato das pessoas se manterem ativas ainda na terceira idade exige mais de articulações como o joelho.
“Hoje é algo normal que uma pessoa de mais de 60 anos permaneça trabalhando e praticando esportes e ela quer manter essa qualidade de vida. Como a cirurgia robótica é mais segura e precisa, teremos mais pessoas se submetendo à artroplastia, para poderem manter a rotina de suas vidas”, destaca Verônica, que revela que a tecnologia também poderá ser utilizada futuramente em cirurgias de quadril e ombro.
O equipamento, por sinal, veio para facilitar o trabalho do cirurgião. O ROSA® é composto por uma plataforma robótica, com ferramentas de planejamento pré-operatório 3D, permitindo ao ortopedista cirúrgico se dedicar quase que exclusivamente ao ato operatório. “Isso otimiza o planejamento e execução do procedimento”, afirma Luiz Antônio.
A coordenadora de ortopedia ainda revela que outras unidades da Rede também terão a nova tecnologia à disposição. “Estamos investindo continuamente para oferecer aos nossos pacientes o que há de mais moderno em tratamentos ortopédicos”, afirma.