Cursos da saúde são os mais buscados para ingresso no ensino superior em 2021

Apesar de terem crescido em meio às tecnologias digitais, os jovens ainda optam por cursos de áreas “tradicionais” no ensino superior. Uma análise feita pela Quero Educação, por meio dos dados coletados no buscador da plataforma da Quero Bolsa, revela que 30% dos potenciais alunos pretendem ingressar em cursos presenciais de saúde. O primeiro colocado na análise, no entanto, é o curso de enfermagem, que concentrou as intenções de 8% da busca.

Em segundo lugar, o curso de psicologia concentra 7% nas buscas, seguido por medicina veterinária com 5%, fisioterapia com 5%, odontologia com 4%, farmácia com 4%, biomedicina com 3%, nutrição com 3%, estética, 2% e radiologia com 1% das buscas.

Além disso, a pesquisa também mostra que daqueles que já cursam ensino superior estão ocupando áreas de saúde, administração e comercial. “18% dos alunos que compraram bolsas de estudos na Quero Bolsa, no segundo semestre de 2021, já atuam na área de saúde”, afirma Marcelo Lima, CMO da Quero Educação.

Outro dado interessante é que dos 10 cursos mais buscados, respectivamente, na Quero Bolsa, 7 são de saúde, sendo eles enfermagem, psicologia, fisioterapia, biomedicina, farmácia, medicina veterinária e odontologia.

Campanha Semana da Saúde

É evidente que a pandemia atrapalhou muito os planos daqueles que queriam ingressar no ensino superior em cursos de saúde e, muitos resolveram esperar o presencial retomar para fazerem suas matrículas e darem início a jornada do ensino superior. A pesquisa da Quero Educação mostrou 51,67% dos alunos, adiou o processo de decisão do curso para o primeiro semestre de 2022, e 12,34% vai deixar essa decisão para ser tomada ao longo do mesmo ano.

Já a pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), com 614 entrevistados, mostrou que 36,1% deles têm interesse por cursos presenciais na área da saúde.

Outro ponto importante é que a pandemia também fez crescer o número de empregos nas áreas de saúde. O total de pessoas empregadas na saúde brasileira cresceu 2,9% no primeiro trimestre. É o que aponta o “Relatório de Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde”, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Com isso, o segmento atinge a marca de 4,5 milhões de pessoas empregadas, considerando setor público e privado com empregos diretos e indiretos.

Porém, os cursos de saúde são caros e, por conta da pandemia e, também, da economia brasileira, muitos jovens não têm condições de pagar o valor integral de um curso, por exemplo, de enfermagem, medicina veterinária, entre outros. Em uma recente pesquisa realizada pela Quero Educação, foi descoberto que 65,3% dos interessados em ingressar no ensino superior entre maio e setembro de 2021 ainda não realizaram a matrícula porque não encontraram um preço que seja possível de pagar.

A Quero Educação enxergando a demanda por esses cursos e, também o crescimento das oportunidades e a busca de profissionais das áreas de saúde, mas vendo os preços altos e a dificuldade dos alunos de ingressarem nos ensino superior de saúde, resolveu criar iniciativas.

Uma dessas iniciativas é a “Semana da Saúde”, que será realizada entre os dias 8 e 16 de dezembro, que reunirá esforços da companhia e seus parceiros, disponibilizando um estoque maior de bolsas para os cursos de saúde, incluindo os descontos do marketplace que podem chegar até 80%.

“Nosso objetivo sempre foi e sempre será ajudar os alunos a realizarem seus sonhos de ingressar no ensino superior. Enxergamos a demanda pelos cursos de saúde e resolvemos nos esforçar ao máximo para auxiliar e oferecer bons descontos. A Semana da Saúde será a oportunidade perfeita para aqueles que pensam em cursar uma faculdade de enfermagem, psicologia, medicina veterinária, entre outros cursos de saúde, conhecer um pouco mais sobre as áreas, conversar com alunos que estão fazendo o curso e com profissionais que já atuam na profissão escolhida, tirar todas as dúvidas e, ainda, aproveitar os descontos que iremos oferecer”, finaliza o CMO da Quero Educação.

Redação

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