DBI discute protagonismo do ginecologista na atenção às doenças mamárias

De 20 a 25% das consultas aos ginecologistas são sobre questões da mama. Diferentemente de países desenvolvidos, onde o médico de família, o generalista, o geriatra, o clínico e o internista se responsabilizam pelo rastreamento de doenças da mama na população feminina, nas nações latino-americanas, o ginecologista é o ator principal nesse cenário.

Pela sua importância no diagnóstico e condução dos casos, o Congresso Online SOGESP 2020 apresenta o DBI G 06 “O ginecologista e suas dúvidas do dia a dia das doenças mamárias” em 17 de setembro, às 20h. “A mama está presente com seus problemas em toda a vida feminina. Discutir esse assunto é extremamente relevante”, pontua dr. João Bosco Borges, mastologista, ginecologista e obstetra da SOGESP e coordenador do debate.

Entre os principais tópicos abordados, estão os que mais angustiam os ginecologistas: a dor mamária, o fluxo papilar e o nódulo mamário.

No caso dos nódulos, é preciso ter em mente uma questão etária: aqueles que surgem antes dos 25 e 30 anos são, de forma geral, benignos. Nesse ponto, é importante que o especialista entenda a situação para não pedir exames desnecessários. “Os custos de saúde fazem parte do conhecimento do médico moderno e é importante prepará-lo para isso”, pontua João Bosco. Após essa idade, o ideal é avaliar para saber o que é ou não preocupante.

Já a dor mamária coloca a mulher em alerta pela associação a algum problema mais sério. “Queremos preparar o especialista para saber o que é dor extra mamária e o que não é, pois muitas dores de osso, ligamento e músculo podem refletir na mama. Nem sempre estão associadas a doenças mamárias”, explica o médico.

O fluxo papilar, por fim, também assusta as pacientes, mas tem impactos baixos como sinal de doença.

O debate será uma troca entre os participantes – um time de peso formado pelos doutores Luiz Henrique Gebrim, Carlos Alberto Ruiz, Renato Zocchio Torresan e José Roberto Morales Piato -, aberto a participação do público com perguntas. Profissionais de outras especialidades também são convidados a participar, mas a discussão é voltada especialmente aos ginecologistas.

Dr. João Bosco destaca: “O ginecologista precisa entender sua importância no rastreamento e no diagnóstico do câncer de mama para que possa fazê-lo corretamente e ajudar a mudar a situação no Brasil”.

Informações: www.sogesp.com.br/cursos-e-eventos/sogesp-online

Redação

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