Fisioterapia celebra semestre com festa junina inclusiva

Cadeirante, Everaldo Félix Silva, de 61 anos, contou com a ajuda do estudante de Fisioterapia Gabriel Figueredo para dançar quadrilha. Foto: Emerson Sanchez

Era pra ser uma quinta-feira normal na Clínica Escola de Fisioterapia que fica no Bloco E, campus 1 da Unoeste em Presidente Prudente (SP). Mas neste dia 22 de junho, antevéspera de São João, quem compareceu ao local para os atendimentos fisioterapêuticos, acabou sendo contagiado também pelo clima junino que tomou conta do local. É que os funcionários organizaram uma festa junina animada e inclusiva, com direito a “quadrilha improvisada” e distribuição de pipoca e algodão-doce. O evento reuniu pacientes adultos e crianças, além de professores e alunos que fazem estágio na clínica, proporcionando momentos de confraternização e celebração dos bons resultados conquistados ao longo do primeiro semestre.

Esse clima de confraternização junina teve decoração temática, com bandeirinhas coloridas que foram penduradas na recepção da clínica, e até a tradicional música junina pra dar ritmo ao ponto alto da festa: uma animada quadrilha improvisada que contou com a participação de todos os presentes, inclusive pacientes cadeirantes que apesar das dificuldades de locomoção, contaram com a empatia dos alunos que fizeram questão de incluí-los no arrasta-pé. Com o auxílio dos estudantes, eles participaram ativamente da quadrilha, que foi adaptada para incluir a todos. A iniciativa mostrou o comprometimento da clínica escola em proporcionar uma experiência inclusiva e promover a integração entre os participantes.

O senhor Everaldo Félix Silva, de 61 anos, é cadeirante e desde 2014 faz tratamento neurológico e de reabilitação na clínica. Ele participou da quadrilha e gostou da manhã animada. “Foi um momento especial com todos os fisioterapeutas e pacientes. Foi bem bacana, foi gostoso porque eu não dançava quadrilha antes da cadeira, imagine agora. Momentos como este mexe muito com nosso emocional, é especial, diferente, e ainda tive o Gabriel me ajudando. O trabalho dessa equipe toda é excepcional, fora do comum. Meu caso, por exemplo, é manutenção, eu não tenho como voltar a caminhar, então eu preciso da clínica pra poder manter a mobilidade, não atrofiar. Me sinto muito bem aqui”, resumiu, elogiando os alunos e professores.

O estudante que ele mencionou é Gabriel Rocha Figueredo, do 10º termo. Ele está se formando já e nessa reta final do curso se sentiu gratificado em poder proporcionar esse momento de alegria ao Everaldo. “É muito satisfatório. Como ele disse, ele não dançava antes, não conseguia, e hoje a gente pode possibilitar dele estar participando em grupo, mesmo sendo cadeirante, por meio dessa inclusão. E isso é bom pra ele, socialmente”, ressaltou.

Dona Marinete da Silva, de 56 anos, e que hoje depende de um andador para locomoção, também entrou no clima da quadrilha improvisada que foi cantada pela professora Dra. Deborah Cristina Gonçalves Luiz Fernani, coordenadora da clínica e dos laboratórios da Fisioterapia da Unoeste. A paciente faz tratamento de reabilitação na clínica. Ela também participou da quadrilha e veio até vestida a caráter para a festa junina. “Eu sou obediente, elas mandaram eu vir eu vim”, disse, animada. “É muito gostoso esse clima, reanima a gente. E eu amo vir aqui na clínica, somos bem tratados, bem recebidos, tanto no tratamento que é ótimo, como no carinho que os professores e alunos têm pela gente”, completou.

Inclusão é preciso!

A professora Dra. Deborah explicou que a festa junina nesta quinta-feira teve como objetivo principal a confraternização entre pacientes, professores e alunos, fortalecendo os laços e criando um ambiente acolhedor e descontraído. Além disso, reforçou ela, foi uma oportunidade de celebrar os resultados positivos alcançados durante o semestre, fruto da dedicação de toda a equipe e comprometimento dos próprios pacientes. “Na verdade a gente tem tentado fazer uma festa ao final de cada semestre pra gente humanizar, trazer os alunos para a congregação de um bom semestre de trabalho e pra gente finalizar com chave de ouro”.

Sobre essa outra habilidade da professora cantar a quadrilha, ela garante que é por uma boa causa para além do entretenimento e diversão. “A gente acabou de sair de uma reunião pedagógica, estávamos organizando algumas coisas, e isso a gente tem que fazer para o bem do aluno, dos nossos pacientes. E você viu como todos estavam felizes? Deu pra ver que com poucas coisas a gente consegue agradar as pessoas por meio do básico: a humanização”.

Funcionária da clínica escola e também aluna do 4º termo de Fisioterapia, a Joicy Espinosa Manso ajudou na organização. Ela revelou que todo mundo abraçou a ideia e por isso o resultado não poderia ter sido outro. “Todo mundo adorou a ideia, a coordenadora topou e até cantou a quadrilha aqui com a gente, e é bom porque muitos dos nossos pacientes não conseguem fazer isso em outro lugar. Cadeirantes, crianças, todos participaram e deu super certo”, finalizou, parabenizando o envolvimento dos alunos dos termos finais – 9º e 10º termos do período noturno, e 7º e 8º termos do período integral. Participaram ainda alunos do 4º, 5º e 6º termos.

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Redação

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