O acidente vascular cerebral (AVC) é a primeira causa de morte e hospitalização neurológica no Brasil, representando 10% de todas as internações hospitalares no país. Essa é uma condição que requer urgência no atendimento e tomada ágil de decisão – um grande desafio para muitos médicos e sistemas de saúde. Quando há sintomas mais evidentes e clássicos, como a perda de força ou coordenação motora, o diagnóstico tende a ser rápido, porém, ele pode se manifestar de diversas outras formas, com sintomas mais leves e menos óbvios. Isso leva muitos especialistas a não realizarem o diagnóstico rapidamente – o que pode ter sérias implicações para o paciente.
“Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde – DATASUS, mostram que, apenas em 2022, cerca de 12 brasileiros morreram por hora, vítimas de AVC. Precisamos difundir as melhores práticas e implementar programas que possibilitem a capacitação de profissionais da saúde, com o intuito de que estejam preparados para atender os pacientes de forma ágil. A investigação da causa e a prevenção secundária adequadas têm o potencial de reduzir em 90% o risco de novo evento”, explica a Profa. Dra. Sheila Martins, neurologista e primeira mulher brasileira a assumir a presidência da Organização Mundial de AVC.
Segundo a especialista, a complexidade ao redor da neurologia é um grande desafio para médicos de todas as especialidades. Por isso, é necessário que se disponham a aprender a fundo sobre o assunto e que busquem capacitação. “Uma decisão rápida pode fazer enorme diferença na chance de recuperação do paciente e, inclusive, nas possíveis sequelas permanentes após um acidente vascular cerebral. No caso de dúvida, a prioridade é sempre descartar a possibilidade de que o paciente esteja tendo um AVC”, ressalta Dra. Sheila.
Recentemente, a neurologista se uniu a um dos principais médicos cardiologistas do mundo, o Prof. Dr. Renato Delascio Lopes, para coordenar um projeto de capacitação de profissionais da saúde. Lançado na plataforma de ensino Galen Academy, o curso ‘Essentials em AVC’ é voltado para médicos clínicos, cardiologistas, intensivistas, geriatras, neurologistas, médicos residentes, estudantes de medicina, entre outros. Por meio de aulas online e on-demand, os especialistas abordarão temas fundamentais para que os profissionais aprendam a identificar, de forma rápida, os sinais de um AVC e possam prestar um atendimento adequado.
“Sabemos que o atendimento do paciente com AVC agudo é desafiador e muitas vezes complexo – exigindo desde o reconhecimento dos sinais e sintomas, até a escolha precisa do melhor tratamento a ser adotado, em uma corrida contra o relógio. Apesar deste cenário, muitas vezes dramático, acreditamos que, por meio da educação com excelência – que leva a um aprendizado adequado e atualizado, formaremos equipes multidisciplinares, de alto desempenho e com domínio das principais habilidades para o manejo do AVC. Melhorando, assim, a vida e prognóstico dos nossos pacientes”, destaca Prof. Dr. Lopes, diretor-executivo do Brazilian Clinical Research Institute – BCRI e da Galen Academy, e professor do Departamento de Medicina da Duke University (EUA).
O curso ‘Essentials em AVC’ está disponível na plataforma da Galen Academy e as aulas terão início a partir do dia 27 de abril. Serão 12 módulos que ficarão disponíveis por seis meses, podendo ser acessados a qualquer momento.
Informações: galenacademy.com.br/essentials-avc.html
