Grupo São Lucas lista ações que contribuem para a segurança do paciente

Segundo dados da Federação Brasileira de Hospitais e Confederação Nacional de Saúde, em 2019 o Brasil tinha cerca de 6.700 hospitais (públicos e privados) com um total de 410.225 leitos. Milhares de pacientes são atendidos diariamente em todo o país e a Segurança do Paciente é um dos atributos da qualidade do cuidado e tem adquirido, em todo o mundo, grande importância para os pacientes, famílias, gestores e profissionais de saúde com a finalidade de oferecer uma assistência segura.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu em 2019, o Dia Mundial da Segurança do Paciente com o propósito de mobilizar pacientes, profissionais de saúde, formuladores de políticas, pesquisadores, redes profissionais e o setor de saúde para defender a segurança do paciente. Em homenagem ao Dia Mundial da Segurança do Paciente, o Grupo São Lucas (Hospital São Lucas, Hospital São Lucas Ribeirania e Hospital São Lucas Especializado) listou algumas ações que contribuem para segurança do paciente:

Identificação do paciente – A identificação do paciente é prática indispensável para garantir a segurança do paciente em qualquer ambiente de cuidado à saúde. Erros de identificação podem acarretar sérias consequências para a segurança do paciente, resultando em erros de medicação, erros durante a transfusão de hemocomponentes, em testes diagnósticos, procedimentos realizados em pacientes errados e/ou em locais errados, entrega de bebês às famílias erradas, entre outros.

Cuidado limpo e cuidado seguro – higienização das mãos – A higiene das mãos é a medida universal e essencial de prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde uma vez que as mãos são a principal via de transmissão de germes durante a prestação de cuidados de saúde.

Cateteres e sondas: conexões corretas – A administração de fármacos e soluções por cateteres, sondas e seringas é prática de enfermagem comum que pode ser desenvolvida em ambientes de atendimento à saúde. A infusão de soluções em vias erradas, como soluções que deveriam ser administradas em sondas enterais serem realizadas em cateteres intravenosos. A conexão errada, pode causar graves consequências e até a morte do paciente.

Cirurgia segura – São apresentadas medidas para tornar o procedimento cirúrgico mais seguro ajudando a equipe na redução da possibilidade de ocorrência de danos ao paciente, promovendo a realização do procedimento certo, no local e paciente corretos. A utilização de listas de verificação (check-list) traz inúmeras vantagens. Os serviços devem elaborar suas listas específicas, dependendo da complexidade dos procedimentos que são realizados. Neste sentido, existem três momentos cruciais para segurança do paciente em experiência cirúrgica, sendo eles o: Sign in (antes da indução anestésica), Time out (antes da incisão na pele) e o Sign out (antes do paciente sair da sala de cirurgia).

Sangue e hemocomponentes: administração segura – A infusão só poderá ocorrer após a confirmação da identidade do paciente e sua compatibilidade com o produto (glóbulos vermelhos, plaquetas, fatores da coagulação, plasma fresco congelado, glóbulos brancos). A administração deve limitar-se, sempre que possível, ao componente sanguíneo que o indivíduo necessita, pois, a administração do produto específico é mais segura e evita reações em decorrência da infusão de componentes desnecessários.

Paciente envolvido com sua própria segurança – O paciente pode e deve contribuir para a qualidade dos cuidados à sua saúde, fornecendo informações importantes a respeito de si mesmo e interagindo com os profissionais da saúde. Ele deve ser estimulado a participar da assistência prestada e encorajado a fazer questionamentos, uma vez que é ele quem tem o conhecimento de seu histórico de saúde, da progressão de sua doença e dos sintomas e experiências com os tratamentos aos quais já foi submetido.

Comunicação efetiva – A comunicação é um processo recíproco, uma força dinâmica capaz de interferir nas relações, facilitar e promover o desenvolvimento e o amadurecimento das pessoas e influenciar comportamentos. O paciente recebe cuidados de diversos profissionais e em diferentes locais, o que torna imprescindível a comunicação eficaz entre os envolvidos no processo. A passagem de plantão e o registro em prontuário são exemplos de ferramentas de comunicação efetiva, oral e escrita, onde é necessário transmitir as informações com clareza e fidedignidade.

Prevenção de queda – A queda pode ser definida como a situação na qual o paciente, não intencionalmente, vai ao chão ou a algum plano mais baixo em relação à sua posição inicial. A avaliação periódica dos riscos que cada paciente apresenta para ocorrência de queda orienta os profissionais a desenvolver estratégias para sua prevenção. Os principais fatores de risco para ocorrência de queda são: Idade menor que cinco anos ou maior que 65 anos, agitação/confusão, déficit sensitivo, distúrbios neurológicos, uso de sedativos, visão reduzida, dificuldades de marcha, hiperatividade e riscos ambientais (iluminação inadequada, pisos escorregadios, superfícies irregulares.

Prevenção de lesão por pressão – Lesão por pressão são lesões na pele e/ou nos tecidos ou estruturas subjacentes, geralmente localizada sobre uma proeminência óssea, resultante de pressão isolada, ou combinada com fricção e/ou cisalhamento. A avaliação periódica dos riscos que cada paciente apresenta para a ocorrência de úlceras por pressão orienta os profissionais a desenvolver estratégias para sua prevenção. Os principais fatores de risco para úlcera por pressão são: Grau de mobilidade alterado, incontinência urinária e/ou fecal, alterações da sensibilidade cutânea, alterações do estado de consciência, presença de doença vascular, estado nutricional alterado.

Segurança na utilização de tecnologia – A segurança na utilização da tecnologia compreende o benefício e o impacto no uso de um ou mais recursos, em prol do restabelecimento da saúde do paciente. Visa identificar soluções que têm como propósito promover melhorias específicas em áreas de maior risco na assistência à saúde, para que a tecnologia seja utilizada de maneira apropriada.

Essas ações garantem o melhor cuidado para o paciente!

O Hospital São Lucas, Hospital São Lucas Ribeirania, Hospital São Lucas Especializado, São Lucas Medicina Diagnóstica e o Centro de Especialidades Médicas São Lucas, compõem o Grupo São Lucas de Ribeirão Preto. O Grupo é administrado pela Hospital Care, uma holding de serviços de saúde, que agrega mais de 30 hospitais e clinicas, em sete cidades do país.

Redação

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