Hospital Alemão Oswaldo Cruz cria sala de reabilitação motora e pulmonar de pacientes que deixam UTI após diagnóstico de Covid-19

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo (SP), criou um espaço exclusivo para a reabilitação motora e pulmonar de pacientes diagnosticados com Covid-19 internados na Unidade Vergueiro. Uma sala com equipamentos como bicicleta ergométrica, discos de equilíbrio, bolas de Pilates, pesos de musculação, aparelho para  monitoração do oxigênio, frequência cardíaca, pressão arterial e todo suporte para realizar uma terapia segura , foi montada para ser usada por pacientes acometidos pelo coronavírus após eles deixarem a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Neste local, a equipe de fisioterapia da Instituição realiza atividades individualizadas com quem está internado nos quartos, visando reabilitar as capacidades motoras e respiratórias de cada um, para que os pacientes readquiram autonomia e segurança, facilitando o retorno às atividades rotineiras mais rapidamente após deixarem o hospital.

O serviço é oferecido com o acompanhamento e orientação de um fisioterapeuta. Os exercícios são programados de forma individualizada e respeitam as limitações de cada paciente. O tempo de duração e periodicidade são definidos conjuntamente com as equipes médicas e multidisciplinares da Unidade. Fisioterapeuta e paciente só têm acesso à sala de reabilitação devidamente paramentados com equipamentos de proteção individual. Após o uso, o espaço é higienizado conforme recomendação do serviço de controle de infecção hospitalar da Instituição.

De acordo com Renata Negri Sapata, coordenadora do serviço de fisioterapia da Unidade Vergueiro, o objetivo deste espaço é a reabilitação por meio da melhora da capacidade  musculoesquelética, também muito comprometida nos quadros de Covid -19, com um plano individualizado, centrado nas necessidade de cada pacientes, valores que se alinham com os pilares do Modelo Assistencial do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

“Os benefícios ultrapassam a força muscular, eles fortalecem o estado emocional, reacende a esperança e sobretudo propiciam a independência funcional e são  compartilhados pela equipe multidisciplinar assegurando a desospitalização precoce e segura desses pacientes”, afirma a fisioterapeuta.

A coordenadora de Pacientes Internados da Unidade, Ingrid de Almeida Barbosa, relata que “regularmente, a reabilitação acontece no quarto do paciente, mas percebemos que nesta sala podemos ampliar as opções de exercícios de fortalecimento muscular e respiratório, trazendo mais autonomia e motivação para quem ficou muito tempo acamado. O ambiente é arejado, com boa iluminação natural. Os pacientes podem ver pelas janelas o céu e recebem o calor do sol, fatores importantes para o restabelecimento da rotina e da autonomia de quem ficou muito tempo em um leito de UTI”.

Redação

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