Hospital da Criança e Maternidade promove II Fórum de Combate aos Maus Tratos na infância e adolescência

O Hospital da Criança e Maternidade (HCM), de São José do Rio (SP), promoveu na sexta-feira (2), o II Fórum de Combate aos Maus Tratos na Infância e Adolescência, no Centro de Convenções da Famerp.

O intuito do fórum foi fornecer subsídios para identificação de possíveis vítimas infantis de agressão, direcionado aos profissionais da educação, além de sensibilizar a equipe educacional a reconhecer sinais de possíveis maus tratos no ambiente.

O diretor administrativo do HCM, Dr. Antônio Soares, ressaltou a importância do encontro. “Essa é uma oportunidade em que podemos reunir diversos profissionais envolvidos no combate a violência contra a criança e adolescente. Com essa discussão podemos prevenir e fazermos o diagnóstico rápido de vítimas de maus tratos na infância e adolescência, uma vez que somos referência nesse tipo de atendimento”, afirmou Dr. Antônio Soares.

O evento contou com a presença do Juiz de direito titular da Vara da Infância e Juventude de Rio Preto, Dr. Evandro Pelarin, promotor da Vara da Infância e Juventude de Rio Preto, Dr. André Luís de Souza, além dos Conselheiros do Conselho Nacional do Ministério Público, Drs. Jayme Martins de Oliveira Neto e Rogério Magnus Varela Gonçalves, dentre outras autoridades e diretores da Funfarme.

Para a diretora técnica do HCM, Dra. Fernanda Del Campo, a participação dos profissionais da educação foi de fundamental importância. “Na primeira edição do fórum nós colhemos bons frutos, mas sentimos falta da educação envolvida, uma vez que a criança tem um vínculo muito forte com a professora, com a diretora e até com os funcionários que trabalham na escola, por isso achamos importante a participação deles aqui hoje. Com isso, podemos auxiliar no reconhecimento e detecção dos sinais e sintomas que a criança pode apresentar e o que, como sociedade podemos fazer é de que forma podemos ajudar”, disse Dra. Fernanda.

Como parte da programação, o evento contou com mesa redonda sobre violência contra a criança e adolescente, relatos espontâneos sobre prevenção e proteção às crianças, projetos desenvolvidos nas escolas de Rio Preto e os impactos em saúde mental dos maus tratos na infância.

Além das palestras, o fórum também recebeu peça teatral “Marcas da Infância” com diálogos lúdicos ajuda a conscientizar sobre abuso sexual, encenada pela Cia. NarrAr Histórias Teatralizadas especialmente para o Projeto Eu Tenho Voz.

A peça roteirizada e encenada pela Cia. NarrAr Histórias Teatralizadas especialmente para o Projeto Eu Tenho Voz, retrata três memórias da infância que deixaram marcas difíceis de cicatrizar. A encenação utiliza diálogos lúdicos para refletir, de forma leve e acolhedora, a questão do abuso sexual e os diferentes tipos de violência, sem deixar de lado o recado do poder das vítimas para pôr fim a tais situações.

Redação

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