Hospital da Criança e Maternidade reforma tomografia infantil e ambiente ganha nova decoração lúdica

A partir da esquerda, Dra. Fernanda Del Campo, radiologista pediátrica, Dra. Eneida Vieira, anestesista pediátrica, ambas idealizadoras do projeto na Tomografia Infantil, acompanhadas da paciente Maria Vithória e sua mãe, Edileusa Modesto

A sala de tomografia infantil do Hospital da Criança e Maternidade (HCM), São José do Rio Preto (SP), foi totalmente reformulada para oferecer um ambiente lúdico às crianças que passam por exame no setor. Para isso, o lugar foi decorado com adesivos e adereços que, agora, recriam o cenário de um circo e um parque de diversões.

A reforma levou cerca de um mês, sendo entregue no final de fevereiro deste ano. Foram investidos R$ 70 mil para reinventar o local, montante inteiramente levantados em chá solidário realizado em 22 de maio de 2019 por lideranças do HCM e da Captação de Recursos da Fundação.

O propósito da mudança é propiciar um momento mais divertido aos pacientes que precisam passar pelo exame e, que muitas vezes, assustam-se com o equipamento e o lugar. “A grande dificuldade para a realização do exame é manter a criança parada, já que a sala e o equipamento causam um certo medo. Por isso, muitas vezes, usamos sedação. Achamos estudos que comprovam que este ambiente mais humanizado e divertido consegue entreter a criança durante a captação das imagens e, assim, dispensar o uso dos medicamentos”, explica Dra. Fernanda Del Campo, médica radiologista pediátrica, diretora técnica do HCM e uma das responsáveis pelo projeto.

Maria Vithória Prado Modesto, de 9 anos, fez uma Tomografia no dia 9 de setembro para ver a origem de um problema que tem no ouvido e se surpreendeu. “Achei que ia chegar e ver um lugar todo branco, como nos hospitais. Mas não, era todo colorido e divertido. O exame é rápido e a decoração te distrai. Não tem porque ter medo de fazer o exame”, conta a paciente.

Por causa da pandemia, e obedecendo aos protocolos do Ministério da Saúde, o lugar estava sendo usado apenas em pacientes internados e urgentes. Aos poucos, a rotina do lugar está sendo retomada, conforme a fase do plano de Governo do Estado de São Paulo, atualmente, a região de Preto está na amarela. Porém, em média, o setor normalmente realiza pouco mais de 500 exames por mês.

Outra responsável pelo projeto, a médica Dra. Eneida Vieira, anestesista do hospital, reforça que “as cores, os desenhos, os objetos, distraem a criança e, certamente, transforma a experiência dela no exame, deixando-a menos traumática para os pacientes”, pontua a médica.

Redação

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