Doação de órgãos e relação dos transplantes com hepatites virais são tema de live

Para comemorar o Dia Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, representantes de entidades do setor irão participar da live #NaoAmarele para debater como a doação de órgãos pode salvar vidas, promover a conscientização sobre o tema e discutir como transplantes podem ajudar pessoas a se recuperarem de diversas doenças, incluindo a Hepatite C.

Marcado para o dia 28 de setembro, às 20h, no canal do Youtube Hepatite C Fala com Você, o encontro será moderado pela atriz Kely Nascimento e contará com a participação de Carlos Brandão (presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia), Paulo Bittencourt (presidente do Instituto Brasileiro do Fígado), Jeová Fragoso (diretor do Grupo Esperança), Edson Arakaki (presidente da Associação Brasileira de Transplantados) e José Huygens (diretor da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos).

Entre os temas que serão debatidos durante o encontro está a relação entre hepatite C, transplantes e doação de órgãos. Jeová Fragoso, por exemplo, venceu a hepatite C depois de um transplante de fígado. A doença, que apresenta poucos sintomas, atacou o órgão de Jeová e o levou ao último grau de cirrose. Sua recuperação só foi possível com o transplante de fígado.

De acordo com o Ministério da Saúde[1], o Brasil conta com o maior programa público de transplante de órgãos do mundo, oferecido por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O programa financia cerca de 95% dos transplantes do país. No ano passado, o país contou com cerca de 3,5 mil doadores efetivos, mas aproximadamente 40 mil pessoas estavam na fila esperando por um transplante de órgãos, segundo estimativas da Associação Brasileira Transplante Órgãos[2].

A grande fila de espera e falta de informação sobre o assunto é um dos motivos que torna esse debate tão urgente. E as hepatites virais correspondem a uma importante proporção das indicações de transplante de fígado, já que são doenças silenciosas que podem evoluir para cirrose e câncer, quando não diagnosticadas a tempo.  Cerca de 7 mil candidatos esperam por um transplante de fígado no Brasil, de acordo com o Hospital Sírio Libanês[3].

Por isso, a biofarmacêutica Gilead Sciences, que tem as hepatites como uma de suas principais áreas terapêuticas de pesquisa e desenvolvimento, promove a iniciativa das lives #NaoAmarele dando continuidade à campanha do Julho Amarelo. O projeto conta com a parceira do Grupo de Apoio aos Portadores de Hepatite C da Baixada Santista, do Grupo Otimismo e do Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig), que faz parte da Sociedade Brasileira de Hepatologia.

Para saber mais sobre as Hepatites, acesse o portal ‘Hepatite C Fala com Você’ (www.hepatitecfalacomvoce.com.br), com explicações médicas e científicas sobre a doença, diagnóstico, tratamentos e doenças relacionadas.

Fontes:

[1]saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45850-brasil-registra-aumento-no-numero-de-transplantes-mais-dificeis-de-serem-realizados

[2]agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2019-09/principal-motivo-para-nao-doacao-de-um-orgao-e-negativa-familiar

[3]www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/nucleo-avancado-figado/Paginas/transplante-hepatico.aspx#:~:text=Desde%202004%2C%20entre%20900%20e,nos%20Estados%20Unidos%2C%20por%20exemplo

Redação

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