Intoxicações na infância e adolescência são tema de novo livro

Apesar de ser uma obra da Sociedade de Pediatria, ‘Emergências Toxicológicas’, da Manole, está apta a integrar a biblioteca de vários profissionais de saúde, como residentes e acadêmicos de medicina. Isso porque o livro, escrito de forma clara e didática, relata situações relacionadas com substâncias e agentes tóxicos, comuns em Pediatria, mas que podem ocorrer com pacientes adultos.

O livro traz os princípios básicos e aspectos práticos do diagnóstico e atendimento inicial em intoxicações. Elenca os fármacos – destaque para os antineoplásicos, antibióticos, antifúngicos, antidepressivos e antipsicóticos, ivermectina, cloroquina e hidroxicloroquina, entre outros –, as substâncias psicoativas, produtos químicos de uso domiciliar, produtos químicos industriais, gases, metais e pesticidas (agrotóxicos), que podem causar intoxicação, bem como os acidentes passíveis de acontecer com toxinas de microrganismos e de fungos, como ervas medicinais, plantas tóxicas e animais venenosos e peçonhentos.

A exposição a radiações ionizantes e a inalação de fumaça em incêndios, os riscos da utilização de cigarros eletrônicos e vaporizadores (que causam dano pulmonar agudo) e o impacto da exposição ambiental a agentes químicos em geral (xenobióticos) na gestação, no período neonatal, na infância e na adolescência também são temas discutidos em ‘Emergências Toxicológicas’.

Entre as condutas indicadas para o manejo inicial de intoxicações agudas estão a ressuscitação e suporte vital do intoxicado grave, manejo de intoxicações por abuso de álcool e drogas (substâncias psicoativas).

EDITOR

Carlos Augusto Mello da Silva é professor do curso de especialização em Farmacologia e Toxicologia do Instituto de Toxicologia (InTox) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC RS), médico do Centro de Informações Toxicológicas/Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CIT/CEVS) do Rio Grande do Sul, pediatra com área de atuação em Toxicologia Médica pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Associação Médica Brasileira (AMB), presidente do Departamento Científico de Toxicologia e Saúde Ambiental da SBP, membro da Comissão de Toxicologia Médica da AMB e da Sociedade Brasileira de Toxicologia (2010/2011). É diretor da Toxikonsult, Consultoria Especializada em Toxicologia de Porto Alegre (RS).

EDITORES ASSOCIADOS

Dirceu Solé é professor titular livre-docente da Disciplina de Alergia, Imunologia Clínica e Reumatologia do Departamento de Pediatria da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp), coordenador dos Departamentos Científicos (DC) da SBP e diretor de pesquisa da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

Ligia Véras Gimenez Fruchtengarten é médica pediatra e ex-coordenadora clínica do Centro de Controle de Intoxicações (CCI) da Prefeitura de São Paulo, especialista em Pediatria, com área de atuação em Toxicologia Médica pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Associação Médica Brasileira (AMB). Também é mestre em Toxicologia pela Universidade de São Paulo (USP) e membro do Departamento Científico de Toxicologia e Saúde Ambiental da SBP.

Luciana Rodrigues Silva é presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), professora titular de Pediatria e chefe do Serviço de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas da Universidade Federal da Bahia (UFBA). É doutora e mestre pelo curso de pós-graduação em Medicina e Saúde da UFBA, pós-doutora pela Université Libre de Bruxelles, Bélgica e especialista em Pediatria e Gastroenterologia Pediátrica pela SBP e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Também é membro da Academia Brasileira de Pediatria e da Academia de Medicina da Bahia, além de diretora clínica do Hospital Mater Dei, Salvador e vice-presidente da AMB.

Marilyn Urrutia Pereira é professora adjunta do Departamento de Medicina da Universidade Federal do Pampa, secretária do Departamento Científico de Toxicologia e Saúde Ambiental da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e do Departamento Científico de Polución da Sociedad Latinoamericana de Asma, Alergia e Inmunología. Também é membro do Departamento Científico de Biodiversidade, Poluição e Alergia da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

Redação

Redação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.