Novo curso de extensão universitária: “Monitoramento Fetal Eletrônico Contínuo”

Com objetivo de contribuir com a formação e especialização de médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde, o Senac EAD lançou em janeiro, nove cursos de extensão universitária.

Entre os destaques está o curso de “Monitoramento Fetal Eletrônico Contínuo: cardiotocografia e manobras de ressuscitação intraútero” com aulas transmitidas ao vivo (síncronas), possibilitando maior participação dos alunos e interação com professores.

As aulas da primeira turma terão início em 29 de março e a carga horária total é de 16 horas.

Informações sobre o curso:

O Monitoramento Fetal Eletrônico Contínuo (MFEC) é um método biofísico não invasivo de avaliação do bem-estar fetal que, por meio da Cardiotocografia (CTG), faz o registro gráfico da frequência cardíaca, movimentação e avaliação indireta da oxigenação do feto e das contrações uterinas.

Esse recurso, amplamente empregado no Brasil e em outros países, é realizado nos centros de parto e obstétricos, assim como em casas de partos. Nessa perspectiva, os serviços de saúde, responsáveis pela qualidade da assistência no processo de nascimento, exigem a constante atualização dos profissionais envolvidos.

Assim, esse curso tem como objetivo capacitar profissionais que atuam na assistência direta ao parto para o manejo e interpretação do exame de Cardiotocografia, identificando alterações basais e transitórias do feto.

Diferenciais:

Essa extensão proporciona vivências que médicos e enfermeiros obstetras têm na rotina profissional em condições reais. Para isso, conta com a tecnologia e infraestrutura inovadoras em aulas on-line no contexto educacional na área de saúde, por meio da parceira Mogiglass-Gaumard. Tais recursos incrementam ainda mais a aplicação das metodologias do Senac EAD, que potencializam o aprendizado com a simulação realística.

Carga horária (29 de março a 19 de abril. Valor 550 reais)

16 horas

Certificação

Aos alunos aprovados, o Senac confere Certificado Digital, que será disponibilizado na área exclusiva.

Público-alvo

Graduados e graduandos em medicina e obstetrícia, pós-graduandos e pós-graduados em enfermagem obstétrica, que atuam ou pretendem atuar em obstetrícia, que tenham interesse em desenvolver e aprimorar o raciocínio clínico pautado na interpretação do traçado cardiotocográfico durante o Monitoramento Fetal Eletrônico Contínuo e nas práticas baseadas em evidências, visando o bem-estar fetal intraútero e o nascimento seguro.

Pré-requisito

Graduados e graduandos em medicina e obstetrícia, pós-graduandos e especialistas em enfermagem obstétrica, saúde da mulher ou pré-natal.

Metodologia

O curso é distribuído em encontros ao vivo (aulas síncronas), seguindo o calendário pré-estabelecido. As aulas serão realizadas no ambiente virtual de aprendizagem (AVA) do Senac, com o uso de software de simulação de cardiotocografia.

Após a transmissão ao vivo*, a gravação das aulas é liberada para acesso dos estudantes durante o tempo de duração do curso para fins de revisão do conteúdo abordado. Ao decorrer do curso, poderão ser disponibilizados no AVA materiais de leitura, links de vídeos, roteiro de estudos, indicações bibliográficas complementares, atividades autoinstrucionais com estudo de casos, atividades práticas com fóruns e chats para a discussão de temas abordados nas aulas.

* as aulas serão realizadas às segundas e quartas, das 18h30 às 22h30.

Programa

– Avaliação do bem-estar fetal: ausculta intermitente, cardiotocografia.

– Cardiotocografia: conceito, indicação, tipos e registros.

– Classificação de cardiotocografia anteparto: recomendação para realização do exame, parâmetros avaliados e classificação.

– Classificação de cardiotocografia intraparto: indicação, parâmetros avaliados, métodos de avaliação fetal intraparto.

– Estudo da vitalidade fetal: fisiologia da cardiotocografia (CTG), sistema nervoso autónomo, alterações do ritmo cardíaco fetal decorrente da hipoxemia, alterações da atividade do feto, alterações do fluxo placentário e mecanismo de adaptação à hipóxia.

– Fisiopatologia do sofrimento fetal e hipoxemia: fluxo sanguíneo placentário, circulação fetal, cordão umbilical, comprometimento das trocas de gases uteroplacentário e sinais de hipoxemia e asfixia fetal.

– Interpretação, classificação da CTG e conduta: variáveis da cardiotocografia, classificação do traçado e condutas clínicas.

– Ressuscitação fetal intrauterina: indicação, manejo, efeito e benefício potencial a hipoxemia, hipóxia e asfixia.

Redação

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