Nutricionista fala sobre a relação entre alimentação e saúde mental

O consumo de alimentos saudáveis traz inúmeros benefícios para a saúde do ser humano. Essa é uma relação que já está bem estabelecida pela ciência há décadas, no entanto, nos últimos tempos vem sendo discutido também a relação entre alimentação e saúde mental.

Os aspectos determinantes da nossa mentalidade e da atividade cerebral são extremamente complexos, e diversas pesquisas realizadas nos últimos tempos vêm mostrando evidências de que a nutrição tem, sim, implicação na incidência de distúrbios neurológicos e psiquiátricos.

Segundo Dione Lima, nutricionista da Casa de Saúde Saint Roman, a nutrição e a saúde mental andam em conjunto, pois uma nutrição adequada faz parte da prevenção primordial de doenças crônicas e degenerativas.

“Alguns alimentos são capazes de estimular a capacidade de raciocínio, melhorar a memória e o bom humor e ainda atuam como preventivos da depressão e Alzheimer. Exemplos: oleaginosas (castanha de caju, castanha do Pará e etc.), banana e chocolate 70% cacau por serem ricos em triptofano que é um percussor de serotonina, um neurotransmissor relacionado ao humor e bem-estar”.

Dione também ressalta que muitas pessoas não sabem o poder que a nutrição tem de diminuir os efeitos de certas doenças mentais, como transtorno bipolar, estresse e ansiedade.

“O corpo e o cérebro bem nutridos suportam melhor o estresse e se recuperam com mais facilidade de algumas doenças, pois os nutrientes são necessários para a manutenção do nosso organismo, mas é importante frisar que alimentação sozinha não funciona, tem que estar alinhada ao tratamento”.

Atualmente o setor de Nutrição da Casa de Saúde Saint Roman vem realizando um trabalho em conjunto com a psiquiatria, psicologia, enfermeiros, professor de educação física e com o auxílio e acompanhamento dos demais membros da equipe multiprofissional da clínica.

“Dessa forma é possível alinhar o tratamento de cada paciente nos períodos de internação e Hospital Dia, reforçando o vínculo terapêutico para o acompanhamento ambulatorial, proporcionando ao paciente a recuperação dos estados físico, mental e nutricional de cada um, individualmente”, explica Dione.

Redação

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