Desde janeiro deste ano, o projeto GastrOpy foi desenvolvido pela Opy Health para capacitar cozinheiros e chefes de cozinha do Hospital Delphina Aziz, em Manaus, com conhecimento e técnicas de preparação e manipulação de alimentos. Pensando também nos cuidados após a alta, em fevereiro, a proposta foi ampliada para os acompanhantes dos pacientes do centro hospitalar.
Na primeira edição, cerca de 40 pessoas realizaram a oficina gastronômica gratuita na unidade. As aulas acontecem nas terças, quartas e quintas, com a duração de uma hora e abrangem a preparação de alimentos para dietas especiais, como dieta pastosa para pacientes renais, hipolipídica (com quantidades reduzidas de gordura), branda hipossódica (para o controle de insuficiência cardíaca, prevenção de problemas no coração e combate à pressão alta), para diabetes, dieta branda sem irritantes gástricos e hiperproteica.
De acordo com a participante Marcia Fernanda Cabral de Souza, que acompanha a mãe internada há dois meses, o treinamento irá auxiliar no tratamento da paciente diagnosticada com baixo índice de sódio no organismo. “Eu acompanho a minha mãe desde o início dos sintomas, ela chegou no hospital com fraqueza e náuseas. Em casa, sempre preparei refeições para ela, mas, após o treinamento, me sinto segura para cuidar da alimentação dela de forma adequada”, relata.
Já a acompanhante do paciente diagnosticado com úlcera, também internada há dois meses no hospital, Elizabeth Barros, afirma que se surpreendeu com as receitas servidas no Delphina Aziz. “Não imaginava que as preparações eram tão qualificadas. Levo para casa a lição de cuidar da saúde, manter a alimentação equilibrada e preparar refeições que fazem bem”, salienta.
O programa eleva o nível do atendimento oferecido aos amazonenses por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o diretor da operação Opy Health no Delphina Aziz, Thiago Python, a capacitação auxilia na alimentação saudável e de qualidade. “A nossa intenção é que os pacientes continuem com os cuidados necessários para as refeições após a alta médica. Queremos que nosso impacto positivo ultrapasse a experiência hospitalar e chegue à casa do paciente”, finaliza.
