Os desafios para a correção de anomalias cardíacas em crianças

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 30 mil crianças nascem com cardiopatias no Brasil e aproximadamente 40% delas vão precisar de cirurgia ainda no primeiro ano de vida. Referência nesse tipo de cirurgia, o Hospital Sepaco, voltado para atendimento de alta complexidade em São Paulo, promove e participa de debates sobre a especialidade. No 27º Congresso Brasileiro de Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular Pediátrica, realizado de 8 a 10 de dezembro, em São Paulo, especialistas da unidade hospitalar falaram sobre correção de anomalias cardíacas, que podem ser diagnosticadas no período de formação fetal e a importância de acompanhamento específico para as crianças.

“Estima-se que 1% dos nascimentos no país tenham algum tipo de cardiopatia congênita, que pode variar em diversos graus de gravidade. Há poucos centros de referência para cirurgias complexas, principalmente em crianças de até 30 dias de vida. O Sepaco realiza de 150 a 200 cirurgias desse tipo por ano, oferecendo também cuidado integral para além do procedimento cirúrgico”, destaca Dra Julianne Avelar, Coordenadora do Serviço de Cardiologia do Hospital Sepaco.

A avaliação e definição da possibilidade e tipos de correção dos chamados ventrículos “borderline”, malformação cardíaca que pode ser detectada durante a gestação, será a contribuição principal dos especialistas convidados, que vão abordar questões como avaliação ecocardiográfica, o papel da hemodinâmica na avaliação e correção do problema, papel do cirurgião e técnicas possíveis, pós-operatório e importância de uma UTI Cardiológica.

Participaram: Carlos Eduardo Tossuniam, Coordenador do Serviço de Cirurgia Pediátrica e Diretor do Programa de ECMO do Hospital Sepaco; Germana Coimbra, Coordenadora da Hemodinâmica Pediátrica do Hospital Sepaco; Gustavo Fávaro, Coordenador do Serviço de Ecocardiografia Pediátrica do Hospital Sepaco; e Julianne Avelar.

Redação

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