Outubro Rosa: Cães auxiliam no diagnóstico do câncer de mama

Os cães possuem um olfato bastante apurado. Quando treinados, essa característica pode ser aproveitada em diversas tarefas, como a de salvar vidas por meio do diagnóstico precoce de doenças. O Projeto KDOG, em parceria firmada com a Sociedade Franco-Brasileira de Oncologia (SFBO) e apoio da ROYAL CANIN® Brasil, realiza um trabalho inovador e pioneiro no país em apoio à prevenção do câncer de mama.

Com base em metodologias e estudos científicos do Instituto Curie (França), médicos, pesquisadores e especialistas brasileiros implantaram com sucesso a iniciativa, que é capaz de identificar mais de 40 tipos de câncer de mama em estágio inicial com a ajuda dos cães de trabalho.

“Em linha com nossa missão, apoiamos ações sociais que reforçam a importância do pet na vida do ser humano. O Projeto KDOG abriu novas possibilidades para a área da saúde, em uma questão tão importante e desafiadora presente em nossa sociedade que é o diagnóstico precoce do câncer de mama”, explica Carla Pistori, Diretora de Assuntos Corporativos da Royal Canin Brasil.

A proposta segue todos os protocolos de treinamento internacional e é feita com a participação de oncologistas, mastologistas, infectologistas, biólogos, cinotécnicos e Médicos-Veterinários. O treinamento do cão de detecção é realizado a partir da técnica de memorização olfativa de células cancerígenas. A detecção envolve o trabalho de cães que cheiram lenços de suor usados anteriormente por pacientes, sejam saudáveis ou com câncer de mama. A presença do tumor maligno é identificada por meio do olfato canino em um lenço com suor coletado para o exame. Em nenhum momento a pessoa tem contato com cão.

“Cães podem salvar vidas humanas. Eles podem oferecer muito mais do que imaginamos. Com muito amor, dignidade e respeito, consideramos os cães de trabalho verdadeiros heróis. O objetivo é ampliar o acesso rápido da população ao exame de mamografia. O projeto pode auxiliar muitas pessoas, pois é capaz de chegar a lugares onde não há aparelhos disponíveis e o acesso é limitado, como regiões ribeirinhas, por exemplo”, conta Leandro Lopes, responsável pelo Projeto KDOG no Brasil.

Tão logo seja concluído o treinamento de novos cães de trabalho, o Projeto KDOG pretende ofertar e dar suporte ao Sistema Único de Saúde (SUS), para que mais vidas sejam salvas com o diagnóstico precoce do câncer de mama.

Por meio de uma técnica simples, econômica e não invasiva, programa de pesquisa conta com cães farejadores que reconhecem a presença dos tumores em fase inicial

Considerado o tipo de câncer mais comum e responsável por levar milhares de mulheres à óbito todos os anos, o câncer de mama passou a ser evidenciado no cenário global por meio de campanhas como as que integram o Outubro Rosa: um mês inteiro dedicado à conscientização da doença, a importância dos acompanhamentos médicos preventivos, assim como as detecções e tratamentos precoces. Dada a importância deste período, a Vetnil®, uma das maiores empresas do setor veterinário do país e parceira de quem cuida, destaca o grande propósito do Projeto KDOG Brasil e suas perspectivas para a reversão deste cenário a tantas mulheres que aguardam por um diagnóstico conclusivo.

Trazido ao país pela Sociedade Franco Brasileira de Oncologia (SFBO) e sediado na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, o KDOG tem na biodetecção uma técnica simples, econômica e não invasiva para identificar os casos de câncer de mama precocemente. Com uma matilha de cães farejadores, treinados para reconhecer os odores característicos da doença e imperceptíveis ao olfato humano, o KDOG concentra o trabalho desses animais em uma rotina laboratorial, sem contato direto com as pacientes, apenas com as amostras coletadas.

“Por meio de uma rotina intensa que equilibra brincadeiras, descontração, socialização, divertimento e treinamentos, os cães aprendem a identificar odores específicos presentes nas gazes estéreis previamente preparadas, que ficaram em contato com essas pacientes. A partir de algumas sinalizações e apontamentos feitos pelos cães, entendemos se esse diagnóstico é positivo ou negativo. De acordo com dados compartilhados pela base dessa iniciativa, na França, os cães registraram uma taxa de mais de 90% de acertos”, comenta Leandro Lopes, cinotécnico e coordenador do projeto.

Ainda em validação científica, aguardando aval dos órgãos federais para iniciar as atividades práticas, o KDOG tem a perspectiva de atuar localmente e, pouco a pouco, com o apoio das iniciativas públicas e privadas, expandir sua atuação para filiais em todas as regiões do país, tornando-se uma alternativa vantajosa para o Sistema Único de Saúde (SUS) e toda a população carente, como as famílias ribeirinhas e indígenas.

“Contamos com um canil supermoderno e monitorado, com imagens captadas 24 horas por dia e disponibilizadas aos que queiram acompanhar a idoneidade do nosso projeto.  Aqui, acreditamos que cachorro tem que ser cachorro, precisa ser livre. Sem essa interferência humana, eles são mais felizes e conseguem nos entregar um grande propósito ao qual devemos ser extremamente gratos, o de ajudar continuamente na evolução da nossa sociedade”, destaca Lopes, que complementa “a biodetecção tem que ser mais acreditada, mais vista, pois os animais podem nos ajudar muito mais em outras áreas, além de tudo isso que já fazem por nós”.

Para conhecer e obter mais informações sobre o Projeto KDOG Brasil, acesse: sfbo.com.br/kdog-brasil.

Referência: vetnil.com.br/noticia/outubro-rosa-apoiado-pela-vetnil-r-projeto-kdog-treina-caes-para-deteccao-precoce-do-cancer-de-mama

Redação

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