Pandemia altera modelo de reformas em hospitais

A pandemia de Covid-19 levou mais brasileiros aos hospitais nos últimos seis meses. Nesse cenário, muitos hospitais adaptaram suas estruturas para atender a uma demanda sem precedentes, ao mesmo tempo em que davam sequência às suas operações, preservando aspectos como higiene e segurança.

De acordo com José Fortes, diretor de Construção Civil da Engemon, grupo de Engenharia, Construção e Tecnologia que atuou em obras no sistema hospitalar durante a pandemia, as operações de modernização de estruturas, sistemas e instalações em hospitais requerem a adoção de normas específicas.

“A equipe precisa ter know-how, treinamento e orientação contínua para adotar processos que coloquem o paciente como prioridade máxima, pois uma pequena quantidade de poeira pode causar um dano irreversível, fatal, bem como infecções que podem agravar o quadro médico de quem está internado”, afirma.

Os cuidados adotados na execução de obras e instalações no ambiente hospitalar são amplos e até mesmo o setor define controles que devem observados, de modo a diminuir ou reduzir o impacto dos sons e materiais que resultam das obras.

“É necessário limpeza o tempo inteiro na obra para dar total apoio às ações de higienização e organização”, complementa Fortes.

Além das mudanças decorrentes do aumento da demanda gerada pela pandemia, alguns hospitais já haviam se organizado para realizar obras de modernização em suas instalações para oferecer aos pacientes e colaboradores ainda mais segurança, eficiência e higiene.

É o caso, por exemplo, do Hospital e Maternidade Salvalus, localizado em São Paulo, que conta com uma estrutura com maternidade e leitos de UTI Adulto, Neonatal, Coronariana e Hospital-Dia. Durante a pandemia, a Engemon foi a responsável pela atualização de instalações elétricas, hidrossanitárias, ar-condicionado e sistemas especiais em cinco pavimentos.

Para garantir que todas as normas específicas do setor hospitalar fossem rigorosamente cumpridas, o hospital pode acompanhar todas as etapas e seus andamentos em tempo real no aplicativo de gerenciamento OOPera. Assim, a gestão das obras foi completamente digital, utilizando fotografias e dados de modo intuitivo para o acesso dos administradores.

“Além dos aspectos técnicos impecáveis, a Engemon mostrou que é uma empresa muito aplicada em sua gestão de obras. Planejamento, organização e higiene ditaram o direcionamento das atividades dentro do Hospital e contamos ainda com o aplicativo de gerenciamento que nos posicionava em tempo real sobre todos os indicadores de produção. Pudemos realizar um acompanhamento muito próximo, efetivo e tranquilo de todo o processo”, avalia Luiz Campos, gerente de engenharia do Hospital e Maternidade Salvalus.

Demandas mais exigentes 

Se as operações de retrofit em ambientes hospitalares antes da pandemia já compreendiam o aspecto crítico que é próprio dos hospitais, a crise gerada pelo novo Coronavírus gerou uma demanda ainda mais exigente dos administradores. Isso porque, para adaptar determinados espaços para o acolhimento e internação de suspeitos e infectados com Covid-19, os hospitais precisaram reorganizar alas e interditar determinados locais. Associado a um processo de reformas, este cenário poderia gerar uma série de dificuldades às instituições.

Com o objetivo de avançar nas obras, sem gerar impactos às operações diárias do Hospital Salvalus, a Engemon adotou conceitos que primam pela agilidade nas entregas e também a metodologia Lean, responsável por evitar desperdícios na gestão e execução das atividades.

“Houve um entendimento das necessidades do cliente. Além das questões sensíveis relacionadas à saúde, higiene e segurança de pacientes e colaboradores, o hospital precisava manter a geração de receitas sem interromper as operações. De forma organizada, a partir de ferramentas e metodologias inovadoras, a Engemon conseguiu liberar alas e instalações de forma gradual e ágil, reduzindo quaisquer impactos ao cliente”, completa José.

Redação

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