Pigmentação cutânea é capaz de alterar a sensibilidade da pele, aponta estudo

Uma pesquisa realizada por cientistas da New York University College of Dentistry propõe um novo mecanismo de modulação sensorial através da sinalização dopaminérgica cutânea. Os resultados da pesquisa apontam que a sensibilidade cutânea ao calor é maior em pessoas de pele escura em comparação com pessoas de pele clara.

“Para revelar qual é a relação entre o tom de pele e a sensibilidade cutânea em humanos, nós analisamos diferentes tonalidades de peles através de uma meta-análise com indivíduos de raças/etnias distintas e também com ratos de laboratório sob o calor cutâneo e sensibilidade mecânica”, explica o pesquisador Kentaro Ono, do centro de Pesquisas Clínicas do New York University College of Dentistry.

O artigo aponta os impactos da pigmentação na pele humana: “a pigmentação é capaz de afetar a termorregulação e a fotoproteção dos raios ultravioleta (UV). A pele negra é capaz de reduzir os danos dos raios UV no DNA. Entretanto, tratando-se de algumas populações não equatoriais, pode ser que a pele clara facilite o processo de síntese de vitamina D sob baixa intensidade de radiação ultravioleta”, adverte o cientista Kentaro Ono.

Os cientistas argumentam no estudo que a sensibilidade cutânea é afetada de diferentes formas pela pigmentação da pele. Através dos estudos realizados com humanos e com ratos de laboratório, os pesquisadores defendem que há inconsistência na dor térmica entre indivíduos de diferentes etnias. Esse fato se dá devido à regulação hormonal no eixo HPA8 e polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) em genes receptores.

O pesquisador Kentaro Ono comenta os resultados: “mostramos que a dopamina dos melanócitos ativa o receptor de dopamina tipo D1 em neurônios sensoriais primários. A ativação dopaminérgica aumenta a expressão do receptor catiônico TRPV1 sensível ao calor e reduz a expressão do canal mecanicamente sensível. É possível ainda observar que o limite térmico é menor e o limiar mecânico é maior na pele pigmentada”, pontua o cientista.

Pigmentação cutânea é capaz de alterar a sensibilidade da pele e a sinalização dopaminérgica

Em uma pesquisa realizada em conjunto com cientistas da New York University College of Dentistry, foi proposto um novo mecanismo de modulação sensorial através da sinalização dopaminérgica cutânea. Os resultados da nossa pesquisa apontam que a sensibilidade cutânea ao calor é maior em pessoas de pele escura em comparação com pessoas de pele clara.

Para revelar qual é a relação entre o tom de pele e a sensibilidade cutânea em humanos, analisamos diferentes peles uma meta-análise com indivíduos de diferentes raças/etnias e também com ratos de laboratório sobre o calor cutâneo e a sensibilidade mecânica.

O artigo científico final aponta que a pigmentação é capaz de afetar a termorregulação e a fotoproteção dos raios ultravioleta (UV). A pele negra é capaz de reduzir os danos dos raios UV no DNA. Entretanto, tratando-se de algumas populações não equatoriais, a pele clara facilita o processo de síntese de vitamina D sob baixa intensidade de radiação ultravioleta.

A sensibilidade cutânea é afetada de diferentes formas pela pigmentação da pele. Através de experimentos realizados com humanos e com ratos de laboratório, foi possível constatar que há inconsistência na dor térmica entre indivíduos de diferentes etnias. Esse fato se dá devido à regulação hormonal no eixo HPA8 e polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) em genes receptores.

Os resultados da pesquisa mostraram que a dopamina dos melanócitos ativa o receptor de dopamina tipo D1 em neurônios sensoriais primários. A ativação dopaminérgica aumenta a expressão do receptor catiônico TRPV1 sensível ao calor e reduz a expressão do canal mecanicamente sensível. É possível ainda observar que o limite térmico é menor e o limiar mecânico é maior na pele pigmentada.

Redação

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