Pró-Saúde cria site com histórico de mais de 20 anos de atuação na Amazônia

Saúde no Brasil remoto. O barco acima cruza rios sinuosos para levar atendimento a índios que vivem em meio à imensidão da floresta amazônica.

A imagem poética é parte de uma história que começou a ser escrita em 1997 e que, nesta semana, ganhou uma versão digital.

Os 23 anos de trabalhos realizados pela Pró-Saúde na Amazônia brasileira estão descritos no site da entidade filantrópica, considerada uma das maiores gestoras de serviços hospitalares do país.

Além do relato de todas as unidades de saúde onde atuou (e ainda atua) em território amazônico, a history page Pró-Saúde na Amazônia, também mostra cases desenvolvidos em municípios ou comunidades da floresta.

Um deles, começou dois anos após a chegada da entidade na região.

Em 1999, a Pró-Saúde, que já realizava a gestão do Hospital de Porto Trombetas, no município paraense de Oriximiná, deu início a um plano estratégico aplicado em 23 comunidades ribeirinhas, que zerou os casos endêmicos de malária entre seus habitantes.

A iniciativa recebeu o prêmio internacional Billiton Health, Safety, Environment and Community Awards.

Distante dali, em Santarém, cidade com mais de 200 mil habitantes, no encontro dos rios Amazonas com o Tapajós, a Pró-Saúde foi contratada pelo Governo do Estado para gerenciar o Hospital Regional do Baixo Amazonas.

Em pouco tempo, a entidade transformou a unidade de saúde que no início operava com apenas 20% de sua capacidade, em um dos dez hospitais públicos de excelência do Brasil, conforme ranking divulgado pela revista Exame.

history page Pró-Saúde na Amazônia também destaca a expertise da entidade durante a gestão de sua unidade própria, o Hospital Bom Pastor, que fica em Guajará-Mirim, oeste do Estado de Rondônia, já na divisa com a Bolívia.

É para lá que mais de 6.000 índios que vivem em 54 aldeias localizadas na região, trafegam pelos rios em busca de atendimento.

Como na maioria dos casos as viagens fluviais até o hospital demoram muito (podem levar dias), pacientes, familiares e acompanhantes precisam pernoitar na unidade.

Essa condição fez a Pró-Saúde construir no hospital, junto com os índios, uma oca para que todos possam se abrigar enquanto aguardam o momento de voltar para as aldeias.

Pró-Saúde na Amazônia é uma evidência da possibilidade de desenvolver inteligência capaz de garantir atendimento digno e de qualidade para os habitantes que vivem nos estados da grande floresta.

Uma inteligência gerencial que leva suprimentos hospitalares a regiões do Brasil remoto e, ainda, mantém a atuação de 900 médicos engajados com o propósito de cuidar da saúde dos brasileiros.

Uma história protagonizada por 47 hospitais localizados em Estados da Amazônia brasileira, ilustrada por fotos, vídeos e informações que, reunidas em um só lugar, dão a dimensão da missão cristã da Pró-Saúde, em defesa da vida.

Redação

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