Profissionais do Hemu passam por capacitação sobre Monkeypox

Foto: Marilane Correntino

Pensando no trabalho de prevenção e cuidados, o Hospital Estadual da Mulher (Hemu), por meio da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e  Medicina do Trabalho (Sesmt), realizou nesta quarta-feira (24), uma  capacitação destinada aos profissionais que atuam na unidade, sobre as atualizações da Monkeypox, formas de prevenção e medidas de cuidados.

Em Goiás, foram confirmados 161 casos da doença, além de 339 suspeitos, até esta quarta-feira. Para alertar e possibilitar uma rápida identificação, a coordenadora do CCIH, enfermeira Keila Paraguassu, ministrou o treinamento para várias turmas, no período diurno e noturno, abrangendo todos os profissionais da unidade.

A enfermeira abordou as características da doença; as curiosidades; reservatório Monkeypox; transmissão; período de incubação; estágio das lesões, entre outros itens. Keila ressaltou a importância das medidas de precaução para contato e gotículas, bem como a atenção para a paramentação. Também destacou a questão da higienização das mãos e uso de máscaras.

A profissional alertou aos profissionais da recepção e classificação para que não esqueçam de perguntar se o (a) paciente teve contato com alguém com a doença nos últimos 21 dias. Também foi orientado sobre o fluxo da unidade e como proceder caso o paciente seja suspeito. No caso de identificação da Monkeypox, devem ser acionados imediatamente os profissionais do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia e CCIH, para notificação e isolamento, seguindo as diretrizes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) e do Ministério da Saúde.

Keila pediu para que cada profissional seja um multiplicador das informações. Segundo a enfermeira, a prevenção e o controle dependem da conscientização da população e da educação dos profissionais de saúde para prevenir a infecção e interromper a transmissão.

Orientação do Sesmt

Na oportunidade, a enfermeira Angela Augusta Soares, do Sesmt, explicou que foi implantado um questionário para ser aplicado, semanalmente, junto aos colaboradores, no intuito de verificar o bem-estar do profissional, bem como saber se os EPIs estão sendo usados corretamente. Também foi orientado sobre o fluxo de procedimentos do colaborador, caso esteja com suspeita da doença.

Monkeypox

É uma doença viral endêmica em alguns países do continente africano, com transmissibilidade moderada entre humanos. Existem dois tipos de vírus: um da África Ocidental e um da Bacia do Congo (África Central). A doença é caracterizada por erupções cutâneas disseminadas e baixa letalidade, podendo apresentar febre, dor de cabeça, dores musculares e adenomegalias.

A transmissão pode ocorrer por gotículas respiratórias, fluidos corporais, secreções das lesões e crosta, mas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, também pode ocorrer por meio de materiais contaminados como roupas e lençóis. O período de incubação do vírus é geralmente de 6 a 16 dias, podendo chegar a 21 dias.

Redação

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