Projeto simplifica procedimentos médicos para crianças com idade entre 4 e 10 anos

Com o objetivo de desmistificar e humanizar o atendimento médico ao paciente infantil, a médica anestesista Rosa Avilla, com mais de 30 anos atuando também em cirurgias pediátricas, acaba de lançar Rosinha do Mar. Destinado às crianças com idade entre 4 e 10 anos, o projeto consiste em uma websérie, palestras em escolas, visitas a hospitais e a publicação de um livro infantil. Em todos os formatos, a personagem Rosinha, uma sereia que se transforma em Doutora, usa uma linguagem lúdica para explicar com simplicidade questões de saúde que incentivam a busca por qualidade de vida e a prevenção de doenças. Em casos mais específicos, a médica-sereia explica em um universo de fantasia, os procedimentos que a criança passará, fazendo com que ela se sinta mais segura e corajosa para enfrentar as situações.

Rosinha do Mar aborda assuntos complexos para crianças como tratamentos clínicos ou cirúrgicos, doenças infecciosas e seus sintomas, afecções respiratórias (asma, pneumopatias, etc), afecções abdominais (vômitos e dores de barriga), fraturas, acidentes e cirurgias. E os temas corriqueiros como higiene pessoal, alimentação saudável, vacinação, qualidade do sono, exercício e lazer. O projeto espera poder auxiliar em tratamentos dentro de ambientes como hospitais e laboratórios, assim como em escolas.

A vocação de Rosa para a cultura, e mais especificamente, a música, foi descoberta aos nove anos de idade em uma Igreja da zona sul da capital paulista, quando começou a cantar nas missas. Estudou canto erudito, mas abandonou a carreira musical quando ingressou na Escola Paulista de Medicina. Também compositora, lançou Te Seguirò – Rosa Avilla canta David Pasqua, seu disco de estreia, que está nas plataformas digitais. Para Rosa, “a medicina e a música são artes que curam: a primeira, dos males do corpo, a segunda, da alma. Parece clichê, mas temos estudos científicos mostrando benefícios específicos da música em determinadas áreas da medicina”. E continua “nesse momento, as pessoas precisam ser acalentadas, e a música pode ser um instrumento para aliviar a dor, uma abstração”. Anestesista, é também Mestre em Psiquiatria e Psicologia Clínica pela UNIFESP, é coordenadora do curso de pós graduação em anestesia e com vários projetos de pesquisa ligados ao uso de drogas por populações específicas.

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Redação

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