Artigo – Outubro Rosa: Prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama

O Outubro Rosa já inicia e com ele boas notícias em relação à prevenção do câncer de mama. Assim como o Setembro Amarelo é um mês dedicado à prevenção do suicídio, no Outubro Rosa tratamos da prevenção e conscientização do câncer de mama. Infelizmente, este tipo de câncer ainda é o que possui maior incidência no Brasil. Mas dados obtidos em pesquisas já apontam o aumento da sobrevida dos pacientes e também demonstram importantes avanços no tratamento.

A informação é, sem dúvida, a maior arma do ser humano em relação a assuntos desta natureza. Quanto mais soubermos dos detalhes da prevenção, mais fácil fica o tratamento e a condução para o processo de cura, e, consequente, o enfrentamento da doença. Os avanços referentes ao diagnóstico precoce auxiliam as pessoas a enxergar o câncer de mama, não como uma sentença, mas sim como uma doença que tem cura.

O tempo de vida dos pacientes após o diagnóstico depende do estágio no momento em que é realizado o diagnóstico e também vai variar conforme o tipo de câncer. Mas as taxas estão animadoras. Nossos pacientes estão vivendo mais e os vários tipos de tratamentos estão propiciando o aumento elevado das taxas de controle da doença. Outro fator importante, relaciona-se à grande diversidade de medicamentos aprovados para o uso no câncer de mama no Brasil ao longo dos últimos 15 anos.

Quando falamos das intervenções cirúrgicas também podemos comemorar, pois de acordo com o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), as cirurgias estão menos lacerantes assim como a individualização do tratamento.

O fato de ser um tipo de câncer com grande incidência, o câncer de mama provoca estudos e pesquisas que possibilitam um maior número de testes de novas drogas.

Todos estes dados, fazem com que possamos enxergar e valorizar ainda mais, e com muito mais otimismo, a campanha do Outubro Rosa. Mas é claro que, não devemos nos preocupar com a prevenção apenas no mês de Outubro. Se prevenir e se informar são ações que devem ser realizadas ao longo de todo o ano, por mulheres e homens (eles também contraem a doença por possuírem o tecido mamário onde aloja-se a anomalia).

Quanto maior a informação e conscientização, maiores as chances de cura e de se ter uma vida mais equilibrada para conseguir passar pelo período de tratamento do câncer.

Desde a década de 90, quando foi instituído o Outubro Rosa, temos neste movimento, a adesão de homens e mulheres que buscam por entender melhor as causa, os sintomas, a prevenção e a condução do tratamento adequado. O principal objetivo da campanha é compartilhar informações sobre o câncer de mama e proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico contribuindo para a redução da mortalidade.

E você sabe porque a cor rosa? Porque o laço rosa (expressa feminilidade) é um símbolo internacional usado por indivíduos, empresas e organizações na luta e prevenção do câncer de mama. Reforçamos que o diagnóstico é, e será sempre o maior aliado para um tratamento eficaz. Quanto mais cedo o câncer for identificado, mas rápido se pode, com o tratamento medicamentoso aliado a outras posturas, impedir que o tumor alcance outros órgãos. Se detectado em fases iniciais, maiores as chances de tratamento e cura.

Portanto, PREVENIR é um ato de AMOR, com você, com seu corpo e com todos que te amam. O Câncer tem cura. Entre de peito nessa luta e previna-se durante todo o ano contra esse problema. Lembre-se: não só em Outubro devemos lembrar de nos cuidar, pois essa doença não escolhe mês do ano para se manifestar, mas você poderá tornar os seus 365 dias melhores, através da busca de informação, do autoconhecimento e da prevenção.

Lembrando também de cuidar da sua saúde mental, pois se a mente e o gerenciamento de suas emoções estiverem em equilíbrio, certamente, você poderá aumentar sua imunidade, melhorar suas taxas hormonais e, assim ter uma melhor qualidade de vida.

Dra. Andréa Ladislau é Doutora em psicanálise, graduada em Letras e Administração de Empresas Hospitalar. Possui ainda especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital

Redação

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