Radioterapia avançada é referência para tratamento de câncer

Curitiba (PR) tem se consolidado cada dia mais como referência para o tratamento de câncer. Na capital, clínicas investem em tecnologia das mais modernas para garantir aos pacientes o que há de melhor para salvar suas vidas. Exemplo disso é o HDR – Braquiterapia de alta taxa de dose em tempo real: tipo de radioterapia feita “próxima” ou “ao lado” ou “dentro do tumor”, como explica a radio oncologista Dra. Ana Paula E. Galerani Lopes, do Instituto Radion –primeira clínica da América do Sul a contar com a terapêutica que tem como uma das maiores indicações o tratamento do câncer de próstata. Para quem não sabe, esse é o tumor de maior incidência (nos homens) aqui no país.

“A Braquiterapia de alta taxa de tose (High Dose Radiotherapy – HDR) é uma fonte de radiação que fica dentro de um aparelho/robô. Depois de calculada a dose para cada paciente, acionamos o aparelho que, em poucos minutos, faz a aplicação da dose prescrita. A grande vantagem é que ela atua direcionada nas células doentes, diminuindo a dose em tecidos sadios adjacentes”, comenta a especialista. O tratamento pode ser realizado de forma isolada ou associado com outras técnicas, como a radioterapia externa, conforme indicação médica, sendo muito aplicado no tratamento de câncer de colo do útero, endométrio, próstata, pele, cabeça e pescoço, sarcomas, etc.

No entanto, é o câncer de próstata que mais preocupa: o número crescente de casos, a desinformação e o medo/preconceito que os homens têm em se tratar, colocam a doença no radar médico. “A boa notícia para esse cenário é que o HDR permite o tratamento de câncer de próstata com muita precisão, um menor número de sessões e menos efeitos colaterais ao paciente. A técnica envolve sistema de planejamento em tempo real, uma tecnologia denominada ONCENTRA PROSTATE, que já faz parte da rotina do nosso Instituto. Aqui, todo o corpo clínico tem vasta experiência com essa tecnologia, trazendo ainda mais confiabilidade durante as aplicações”, afirma Ana Paula, do RADION.

Com essas tecnologias avançadas, o RADION garante perfeita integração entre imagens de ultrassom, planejamento do tratamento, implante das agulhas e entrega da dose, oferecendo ao paciente de todo o Brasil um fluxo de trabalho genuíno em tempo real. Além disso, imagens sagitais instantâneas garantem a visualização ideal de tumores, como o da próstata, em todos os momentos.

Estatísticas

Segundo o INCA, até o final desse ano, o país deve registrar 600 mil casos novos de câncer. As regiões Sul e Sudeste devem concentrar 70% do número de casos. O Paraná deve ser responsável por 18.700 mil novos casos, ocupando a quinta posição do ranking nacional. A incidência (por 100 mil habitantes) deve respeitar a seguinte ordem: próstata com 3.560 casos, mama com 3.470, cólon e reto com 1.250, traqueia, brônquio e pulmão com 1250 e estômago com 980.

Redação

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