Realidade virtual transporta pacientes internados para diversos lugares do mundo

Já pensou se pedalar pela 5ª Avenida em Nova Iorque, nos Estados Unidos, fizesse parte do seu tratamento de fisioterapia? Se a realidade de pacientes internados não permite tal aventura, pelo menos é isso que o hospital São Lucas Copacabana, do Rio de Janeiro (RJ), propõe virtualmente. A unidade é a primeira do Brasil a receber um equipamento inovador para fisioterapia hospitalar. Trata-se do MOTOmed letto2, ferramenta de terapia motora para o fortalecimento de pernas e braços que conta com um simulador de realidade virtual – o Bike Labyrinth – que reproduz um passeio de bicicleta por diferentes paisagens em uma espécie de jogo digital para entreter os pacientes enquanto realizam o exercício.

Cristiano Gomes, coordenador do Setor de Fisioterapia do São Lucas Copacabana, explica que o equipamento é um cicloergômetro, uma bicicleta ergométrica utilizada no tratamento de pacientes no pós-operatório ou que passam por um longo período de internação e que precisam recuperar a força e a massa muscular dos membros superiores ou inferiores e afirma que o diferencial tecnológico facilita muito o tratamento.

“Utilizar a realidade virtual para esses pacientes é estimulante, pois muitos passam longos períodos no hospital, sem a possibilidade de vivenciar o mundo exterior. Transportá-los para essa outra dimensão, por meio da tecnologia, causa um impacto muito positivo no tratamento. Eles se divertem e se entretêm enquanto se exercitam nas sessões de fisioterapia no hospital. É uma experiência inovadora”, revela Cristiano.

O equipamento conta ainda com a tecnologia de eletroestimulação sincronizada, ou seja, utiliza eletrodos que ajudam na contração do músculo no momento da realização do movimento, o que acelera o processo de ganho de massa e força muscular.

“Investir em equipamentos e inovação é em excelente caminho para o desenvolvimento assistencial, sobretudo quando essas tecnologias ajudam na humanização do ambiente hospitalar, melhorando a experiência dos pacientes”, finaliza o fisioterapeuta.

Redação

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