São Cristóvão Saúde realiza seu primeiro Transplante de Medula Óssea e eleva nível

Supervisor de enfermagem da TMO, Carlos Dias da Silva, e a paciente Maiara Domingues

O Grupo São Cristóvão Saúde celebrou recentemente o sucesso do primeiro Transplante de Medula Óssea (TMO) realizado na paciente Maiara Domingues dos Santos Souza, de apenas 18 anos. Diagnosticada com leucemia promielocítica aguda em 2016, a jovem vinha tratando a doença há três anos.

“É gratificante ver que essa jovem poderá voltar a ter uma vida mais saudável à partir desse procedimento. Com essa nova unidade, elevamos o nível do Hospital para quaternário e podemos oferecer mais esse atendimento aos nossos beneficiários”, disse o CEO e Presidente do São Cristóvão Saúde, Engº Valdir Ventura.

O Transplante de Medula Óssea é um procedimento utilizado para substituir a medula óssea do paciente que não está funcionando adequadamente. Geralmente indicado quando os tratamentos de primeira linha (iniciais) falham ou quando uma doença é considerada de mau prognóstico, utilizando-se apenas tratamento quimioterápico e/ou radioterápico. Patologias onco-hematológicas (doenças malignas do sangue) e algumas não neoplásicas (não câncer) também são passíveis de tratamento.

A Unidade de TMO foi inaugurada recentemente no Grupo São Cristóvão Saúde, a fim de realizar todo tratamento clínico dentro das instalações do complexo hospitalar, trazendo mais conforto e segurança ao paciente. O hematologista e responsável pela Unidade na Instituição, Dr. André Luis Tavares, exalta a mudança de nível do Hospital com a implantação do TMO. O início da realização do Transplante de Medula Óssea eleva o patamar do Hospital São Cristóvão ao nível quaternário, o que incrementa a qualidade dos processos, tecnologias e recursos humanos. Em um futuro próximo,  a Instituição pode ser um polo de produção científica, oferecendo tratamento de altíssima qualidade ao beneficiário”, declara Dr. André Luis.

O transplante é divido em três etapas. Na mobilização existe o uso de estimulantes da medula óssea, quimioterapia ou terapia combinada, que mobilizam as células troncos hematopoiéticas para coleta e realização do transplante. Já no condicionamento são empregadas quimioterapia, radioterapia ou tratamento combinado em altas doses, com o objetivo de eliminar qualquer célula cancerosa residual. E o período pós-TMO, no qual o paciente é periodicamente acompanhado.

“Quero agradecer e expor toda minha gratidão para a equipe do São Cristóvão que acompanhou o caso da minha filha e que lutaram para que ela chegasse até aqui. A equipe do TMO nos tratou com muito carinho e trataram minha filha cheia de mimos. Minha gratidão com certeza é eterna” declarou Ana Claudia Domingues dos Santos Souza, mãe de Maiara.

Redação

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