Sinais de Alzheimer podem aparecer 9 anos antes da doença, afirma estudo

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, publicado recentemente na revista científica Alzheimers & Dementia chegou a conclusão de é possível detectar sinais de comprometimento cerebral cerca de nove anos antes do diagnóstico oficial de demências, como o Alzheimer.

Para o médico Dr. Fernando Gomes, médico neurocirurgião e neurocientista do Hospital das Clínicas de SP e especialista na doença, esse avanço na ciência pode ajudar a medicina a observar com mais atenção pacientes acima dos 50 anos que eventualmente sofram com pressão alta ou daqueles que sejam sedentários. “É uma conquista para que possamos intervir em um estágio inicial da doença antes que ela evolua e assim, reduzir o risco do Alzheimer aparecer de fato”.

Segundo o estudo, apesar dos sinais serem sutis, como dificuldades na resolução de problemas e na memorização de números e de tarefas de memória de curto prazo – aquelas do que será preciso fazer no dia seguinte, por exemplo – esses já podem ser sintomas de algum comprometimento cognitivo. A conclusão foi feita após a análise da genética e do estilo de vida e saúde de meio milhão de pessoas com idades entre 40 e 69 anos.

O neurocirurgião ainda aposta que essa descoberta pode ajudar a melhorar as medicações de maneira mais eficaz para minimizar os números da doença no mundo todo.

Redação

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