Tecnologia impulsiona produtividade médica e aproxima profissionais e pacientes

O uso de tecnologias que possibilitam a interação entre médico e paciente tornou-se tendência na área da saúde nos últimos anos. Com a facilitação de ações burocráticas – como agendamento de consultas, compartilhamento de exames e de resultados, prescrições e relatórios – ganha-se em atendimento ainda mais qualificado e humanizado.

O processo de digitalização de clínicas e consultórios médicos se consolida gradativamente no país e, diante da crescente demanda, a presença digital dos profissionais de saúde torna-se cada vez mais determinante para atrair, aproximar e fidelizar pacientes. Conceitos como receita digital, prontuário eletrônico e marketing médico vêm se tornando grandes aliados para atender e informar bem os clientes, podendo impactar até mesmo na produtividade diária.

Há quatro anos, o médico ginecologista Pedro Leopoldo Silva Doria, de São Paulo (SP), decidiu explorar mais as ferramentas digitais em sua clínica, a exemplo do prontuário eletrônico e da telemedicina. “Os principais benefícios são a praticidade, a organização e a facilidade de acesso, a qualquer hora e lugar. Como gasto menos tempo para organizar um prontuário ou procurar uma ficha, tenho mais tempo para me dedicar aos meus pacientes e ajudá-los com o que precisam”, relata.

Doria afirma, ainda, que ao otimizar o atendimento e o processo de trabalho, conseguiu fidelizar mais pacientes e aprimorar a experiência da consulta, de forma a garantir outras indicações. “Esses recursos agregam valor para o consultório, para o profissional e para o paciente, que se sente mais seguro em relação à qualidade do atendimento que vai receber e com a segurança dos seus dados e informações”, completa.

Além das ferramentas de prontuário e atendimento digital, também ganham destaque as funcionalidades do marketing médico para profissionais que buscam meios de atrair e fidelizar pacientes. Um bom exemplo é o do fisioterapeuta osteopata Weslei Lima, de São Paulo (SP), que possui uma longa experiência com o software de prontuário médico do iMedicina, empresa referência em tecnologia em saúde.

“Eu percebi que evitar papéis dentro da clínica é ótimo. Com o prontuário eletrônico, eu consigo ver toda a evolução do paciente online. O cadastro e os agendamentos são mais rápidos, intuitivos e gastam bem menos tempo e esforço”, relata o fisioterapeuta. “Existem ainda outros diferenciais, como a criação de site, campanhas de direcionamento em sites de busca e redes sociais, e a interação entre o site e o software médico. A minha clínica, por exemplo, é uma das mais bem avaliadas do estado na pesquisa pelo Google. Muitos pacientes chegam até o nosso serviço devido as nossas boas avaliações online”, destaca.

A médica endocrinologista Raquel Oliveira, de Goiânia (GO), diz que os pacientes estão cada vez mais conectados. Ela destaca ainda o papel da tecnologia no contato e no acompanhamento do paciente após a consulta. “Tenho a opção de deixar programados e-mails em aniversários, datas comemorativas, lembretes importantes e temas de interesse do paciente. Acredito que eles gostam dessa atenção e de receberem informações úteis, além de se sentirem mais próximos da gente”, afirma.

Medicina do Futuro

Para a médica Raquel Oliveira, a tecnologia será ainda mais impulsionada neste ano, principalmente após o cenário de pandemia do novo Coronavírus. “A longo prazo, a digitalização é algo que, com certeza, vai se consolidar. E no futuro vai se destacar quem já estiver se adaptando agora. Sinto que estar familiarizada com isso já transmite mais confiança na qualidade do atendimento, porque demonstra que você é um profissional que está atualizado”, ressalta a endocrinologista.

O médico Pedro Doria concorda que o futuro aponta mesmo para essa direção. “O profissional que não investir em tecnologias vai ficar para trás. Ela vai ganhar cada vez mais espaço e isso realmente agrega muito para a dinâmica do atendimento ao paciente e ao consultório, além de trazer novas perspectivas”, observa o ginecologista.

Para o osteopata Weslei Lima, a tecnologia no trabalho médico ainda tem margem para evoluir e beneficiar todos os envolvidos. “Quem tem mais a ganhar com isso é, principalmente, o paciente, que tem um perfil cada vez mais exigente e preza pelo atendimento qualificado. Cabe a nós, profissionais de saúde, nos adequarmos a essa realidade e a essas exigências”, pontua.

De acordo com o médico oftalmologista e CEO do iMedicina, Raphael Trotta, utilizar a tecnologia para facilitar o dia a dia do profissional não significa mais atendimentos em menos tempo, mas, sim, maior produtividade e mais qualidade nas consultas. “Por meio do uso de softwares médicos e da automatização de determinadas tarefas, o profissional ganha mais tempo para fazer aquilo que domina e fortalecer sua autoridade. A tecnologia ajuda a gastar menos tempo fazendo planilhas, relatórios, contabilidade, emitindo notas fiscais ou buscando fichas de pacientes, por exemplo”, explica.

Redação

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