Variante XBB.1.5 se espalha e pode aumentar casos de perda de olfato pela Covid longa, que passam de 15 milhões

A pandemia da Covid-19 ainda não acabou e as últimas informações mostram que está ocorrendo um aumento significante. Segundo os especialistas, circula nos Estados Unidos uma nova subvariante XBB.1.5, apelidada de “Kraken”.

Comentam, que é uma subvariante derivada da Ômicron e apresenta um grande aumento mutacional. Além de ser a mais transmissível já detectada, pois, segundo os levantamentos só na primeira semana de janeiro foi responsável por 27% dos casos no país. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), a variante já está em alta na Europa também.

Já no Brasil, no dia 6 de janeiro teve o primeiro registro da doença em uma mulher de 54 anos de idade. O alerta feito pelos especialistas é que possa surgir uma nova onda de Covid-19 com a Kraken.

Fadiga, dor no corpo e perda de memória são alguns dos sintomas que podem acompanhar os pacientes da Covid-19 por meses após o diagnóstico. Porém, a doença pode se estender por ainda mais tempo: um novo estudo feito pela Universidad Rey Juan Carlos mostra que 67% das pessoas que tiveram a infecção sofrem com ao menos uma complicação da Covid longa dois anos depois.

Ainda o levantamento mostra que a falta de ar (dispneia) foi mais recorrente no início da Covid-19 entre os pacientes hospitalizados (31,1%) do que entre os não internados (11,7%), enquanto a anosmia (perda do olfato) foi mais comum entre quem não ficou na unidade de saúde. Eles foram avaliados novamente cerca de 23 meses após terem alta hospitalar ou do diagnóstico.

Em outro estudo aponta que pesquisadores descobriram que cerca de 15 milhões de pessoas ainda podem ter problemas para sentir odores em que implicam e afetam pacientes recuperados da Covid-19 conhecida como parosmia. É uma distorção diante de um estímulo existente. É sentir um cheiro de chulé na xícara de café, gosto metálico no suco de frutas ou até mesmo odor de fezes no ovo frito. O olfato está funcionando, mas encontra-se desconectado com o cérebro. Esse distúrbio pode durar meses. Já 12 milhões podem ter problemas com o paladar.

Cheiro Digital no diagnóstico de olfato

O cheiro digital começou como uma realidade revolucionária no mercado de perfumaria. Idealizado pela empresa Noar, a tecnologia permitiu aos consumidores conhecer as fragrâncias a partir de um tablets, eliminando a necessidade de testadores e outras formas de amostragem no ponto de venda, por exemplo.

Acionado por meio de um aplicativo, o tablet libera a fragrância usando uma tecnologia de “ar seco”, que não deixa resíduos de perfume seja no ar, no demonstrador ou no usuário.

A tecnologia virou sucesso no mercado cosmético e chegou a marcas famosas internacionais.

Um estudo científico publicado na revista International Forum of Allergy & Rhinology, conduzido pelo PhD Dr. Marcio Nakanishi, Coordenador do Centro de Pesquisa em Olfato, do departamento de Otorrinolaringologia do Hospital Universitário da Universidade de Brasília (HuB-UnB-EBSERH), provou que o aparelho digital de cheiro Multiscent20 é extremamente efetivo também para a medicina, uma vez que consegue realizar, o armazenamento, a entrega e o registro dos dados para avaliação do olfato.

Nos testes tradicionais de olfatometria (avaliação do olfato), são utilizados frascos com aromas ou papéis com microcápsulas que contêm fragrâncias, para que o paciente tente identificar os cheiros. Então, anota-se, na maioria das vezes de forma manual, os resultados da sensibilidade de cada narina, a fim de mensurar a quantidade e qualidade olfatória. O dispositivo de cheiro digital da Noar muda o formato padrão de análise de saúde olfativa, do analógico para o digital, porque as pessoas não precisarão de frascos ou papéis com fragrâncias e nem anotar manualmente os resultados. Basta ter em mãos o dispositivo, um tablet preparado para armazenar a tecnologia, capaz de realizar o teste e enviar os resultados online simultaneamente.

“O cheiro digital chega na área da saúde para trazer mais praticidade e precisão, permitindo até a criação de um banco de dados para pesquisa. O momento não poderia ser mais importante com o aumento na demanda de diagnósticos e com pessoas buscando a reabilitação do olfato prejudicado pela Covid-19”, afirmou Cláudia Galvão, CEO da Noar.

Link do vídeo: drive.google.com/file/d/1Ys4ySzPZi5MHUjmjeszfg2fjMKEdUq4P/view?usp=sharing

Redação

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