Vera Cruz Hospital usa Fiber Dust, equipamento inédito em Campinas, para tratar cálculo renal

Drs. Bruno Resende e Phillipe Heckler

O Vera Cruz Hospital realizou, na segunda-feira (22), uma cirurgia para a eliminação de cálculos renais de uma mulher de 49 anos, utilizando, pela primeira vez em Campinas (SP), o Fiber Dust, um novo laser que pulveriza as pedras de forma mais célere, transformando-as em areia. Em dois dias, foram realizados quatro procedimentos com o equipamento na unidade.

Segundo o coordenador da urologia do Vera Cruz Hospital, Bruno Resende, o avanço da tecnologia é incrível e tem ajudado cada vez mais em tratamentos e cirurgias de cálculos renais, popularmente conhecidos como as terríveis pedras nos rins. “Em uma cirurgia de apenas 18 minutos, removemos uma pedra de cerca de 2 cm. Todo o cálculo foi reduzido a poeira, o que não é possível com o outro equipamento”, destaca.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, 13% da população mundial possui cálculos renais (formações endurecidas que se compõem nos rins ou nas vias urinárias, resultantes do acúmulo de cristais existentes na urina). No Brasil, a doença atinge 5% da população, sendo duas vezes mais comum em homens do que em mulheres.

A cirurgia é a indicação para a retirada das pedras. “Estamos felizes por ser a primeira equipe de Campinas a utilizar o Fiber Dust, que também pode ser utilizado para tratar a próstata. Mais uma vez o Vera Cruz Hospital está na ponta das inovações tecnológicas, primando por excelência e qualidade para seus pacientes”, comenta o urologista Phillipe Heckler, que faz parte da equipe cirúrgica.

O sistema de laser Fiber Dust é mais eficaz, seguro e rápido para tratar principalmente grandes pedras. “Com esse laser, podemos operar cálculos maiores em menos tempo, com menos riscos de complicações, alta precoce do paciente e resolução mais segura do problema. Antes precisaríamos de dois ou três procedimentos para eliminar cálculos maiores. Com esse aparelho, conseguimos fazer de uma vez só”, explica Heckler.

Bruno Resende complementa destacando que todos esses benefícios são possíveis pela altíssima frequência do equipamento que acelera a pulverização das pedras e reduz, em média, em 70% o tempo da cirurgia. “Com o laser tradicional, podemos usar uma frequência de 15 hertz. Com o novo aparelho, é possível chegar a 500 hertz, o que pulveriza o cálculo de forma mais célere. Uma cirurgia que normalmente leva em torno de uma hora e meia, com o equipamento, pode ser feita em menos de vinte minutos”, conclui.

Redação

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