Um estudo publicado pela revista científica “Saúde e Tecnologia” concluiu que as células são eficazes no tratamento de dores. De acordo com os autores, o corpo humano é composto por milhares de células, dentre essas milhares, existem as denominadas células-tronco, que possuem a capacidade de dar origem a diversos tecidos e são responsáveis por formar nossos órgãos.
Diante disso, o artigo comprova que através desse potencial regenerador das células-tronco sobre as células nervosas, as células-tronco desempenham um efeito terapêutico sobre as neuropatias, que são consequências de disfunções ou lesões no sistema nervoso.
“Estudos recentes corroboram que a administração de células-tronco pode levar à redução de dores neuropáticas comportamentais não só em modelos experimentais, mas também com mas também com a neuropatia diabética”, diz trecho do estudo.
O artigo teve como objetivo principal revisar a literatura sobre quais as formas e quais as utilidades de células-tronco para tratamento de dores neuropáticas. A partir disso, os autores concluíram que existem diversos registros que corroboram os efeitos positivos obtidos no tratamento para dor neuropática utilizando células-tronco transplantadas da medula óssea para diferentes tratamentos de dores, mas ressalta-se que mais pesquisas devem ser feitas sobre o assunto para padronização do tratamento.
Dados do estudo
De acordo com o artigo, os dados pré-clínicos demonstram efeitos positivos das células-tronco para aliviar a dor neuropatia, demonstram também que a dor neuropática periférica é mais responsiva utilizando tratamento com células-tronco do que a dor ocasionada por lesão central como por exemplo a lesão medular. O tratamento nem sempre é capaz de conferir efeitos positivos quanto à recuperação motora dos pacientes, indicando que existem outros mecanismos subjacentes condicionando esses diferentes efeitos. É ressaltado também como o tratamento com células-tronco tem uma resposta rápida e duradoura quanto ao alívio da dor.
O estudo foi realizado pelo médico ortopedista Luiz Felipe Chaves Carvalho e pelo PhD em neurociências Fabiano de Abreu Agrela, ambos membros da Logos University International.