Hospital de Clínicas do Ingá devolve qualidade de vida a pacientes com apneia do sono

Em agosto, o Ambulatório do Hospital de Clínicas do Ingá dará início ao tratamento da apneia obstrutiva do sono, distúrbio do sono caracterizado por pausas respiratórias repentinas por mais de 10 segundos ou por respirações mais superficiais durante o sono, podendo cursar com baixa da oxigenação do sangue, comprometendo a qualidade de vida, além de contribuir para um aumento no risco de eventos cardiovasculares.

Se não tratada, pode causar dessaturação (diminuição da oxigenação sanguínea), aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, alterações de memória e até efeitos deletérios para o coração.

Para a Sociedade Brasileira de Pneumologia, a apneia do sono é um grave problema de saúde pública, com alta prevalência na população. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é mais comum em homens e acomete em torno de 5% da população geral, sendo 30% em indivíduos acima dos 50 anos de idade.

Segundo o coordenador da fisioterapia do Centro de Reabilitação Cardiopulmonar do HCI, Joedson da Silva, a doença pode ter relação com a obesidade, alterações anatômicas das vias aéreas e sedentarismo.

Os sintomas mais comuns são cansaço excessivo, sono durante o dia, falta ou dificuldade de concentração e de raciocínio, aumento de peso e, até mesmo, depressão.

Como é feito o diagnóstico?

O fisioterapeuta explica que o diagnóstico da apneia do sono é baseado na história clínica, exame físico e teste de registro do sono (Polissonografia).

Como é feito o tratamento?

O tratamento, que pode ser contínuo ou temporário, é feito através de aparelhos intraorais até a utilização de pressão positiva contínua em vias aéreas (CPAP), o que vai depender da gravidade e indicação de cada caso.

“O grande problema dessa doença é que ela é silenciosa, causa grande impacto na qualidade de vida desses pacientes, é subdiagnosticada e o seu tratamento deve ser individualizado. Aqui, no Ambulatório, estamos equipados para fazermos o diagnóstico e orientarmos o tratamento adequado”, finaliza.

Redação

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