O Hospital Márcio Cunha, administrado pela Fundação São Francisco Xavier (FSFX), em Ipatinga (MG), celebra 20 anos de Acreditação ONA (Organização Nacional de Acreditação), um marco importante em sua trajetória. Primeira unidade hospitalar no país a conquistar a acreditação nível 3, o Márcio Cunha estabeleceu um modelo de excelência em gestão com foco na qualidade e segurança do paciente, sendo reconhecido por sua capacidade em atender aos criteriosos padrões estabelecidos pela ONA.
A Acreditação é um processo voluntário e amplo que avalia o desempenho e a qualidade dos serviços de saúde prestados por uma instituição. Para obter a certificação ONA é preciso estabelecer as melhores práticas de gestão, seguindo critérios que envolvem desde estrutura física e organização de um hospital até a capacitação dos profissionais e a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.
Para o assessor de Relações Institucionais da FSFX, José Carlos de Carvalho Gallinari, que na época era o diretor do Hospital Márcio Cunha, a conquista e manutenção da acreditação ONA 3 é um reconhecimento do trabalho realizado visando a segurança e o bem-estar dos pacientes e da comunidade. “Durante toda a nossa trajetória estabelecemos uma cultura organizacional voltada para gestão eficiente, com alto rigor técnico e melhoria constante de processos. A certificação ressalta a qualidade fortemente marcada na história da Fundação São Francisco Xavier, que segue altos padrões de excelência e busca atender a população de forma humanizada e eficiente”.
A gerente de Qualidade e Excelência em Saúde da FSFX, Renata Guerra, reforça a importância da certificação ONA como ferramenta de desenvolvimento contínuo. “A manutenção e aperfeiçoamento dos padrões de desempenho tem nos preparado continuamente para enfrentar obstáculos no setor da saúde, como foi o caso da pandemia da Covid-19 em que atuamos de forma a assegurar a qualidade do nosso atendimento mesmo em um momento tão crítico e desafiador”, completa.
“Ser o pioneiro e manter a acreditação durante todos esses anos só confirma que estamos no caminho certo. Nossa trajetória como grandes incentivadores de práticas voltadas para a entrega de valor aos nossos clientes tem sido inspiração para outras instituições hospitalares, disseminando nossa cultura de gestão. Desta forma o sistema hospitalar cresce junto e promove o amadurecimento do setor”, destaca o diretor-presidente da Fundação São Francisco Xavier, Flaviano Feu Ventorim.
História
Já em sua primeira busca pela certificação ONA em 2003, o Hospital Márcio Cunha se destacou e conquistou o nível 3 (Acreditação com Excelência), demonstrando uma cultura organizacional de melhoria contínua e maturidade institucional. A unidade foi avaliada pela DNV (Det Norske Veritas), uma das instituições certificadoras da ONA. Desde então, todos os anos o HMC vem passando por auditorias de recertificações e/ou manutenções, mantendo o nível 3.
Como primeiro a alcançar o nível máximo de uma acreditação no país, o Hospital Márcio Cunha fez história no país. A recomendação era iniciar pela busca do nível 1 ou 2, mas o HMC foi além. No começo dos anos 2000 o conceito de acreditação hospitalar e a adoção de práticas para tornar uma instituição mais segura ainda dava seus primeiros passos.
“Os quesitos do nível 3 eram extremamente desafiadores para a época, mas já tínhamos um processo interno de qualidade instalado há mais tempo, de melhoria contínua e de forte trabalho de equipe que nos permitiu atender aos exigentes padrões de excelência do manual. Participar de um processo de certificação é um desafio, que é preciso o apoio de todos. Foi um momento emocionante e que colocou o Márcio Cunha em um nível de destaque nacional e como um exemplo a ser seguido”, relembra Gallinari.
O HMC passou a ser visitado por várias instituições de saúde que buscavam alcançar o nível 3 de Acreditação em Qualidade em todo o país. Ao longo dos anos, o manual da ONA tem se atualizado e tornado os padrões técnicos ainda mais exigentes. “É um círculo virtuoso de aprendizado e de transformação, de melhora contínua que nos permite não só atender aos critérios da ONA, mas crescer na qualidade de atendimento aos nossos clientes. Todos só têm a ganhar”, conclui Gallinari.