O Planejamento Estratégico do Instituto Ética Saúde para os próximos anos foi discutido, na 17ª Reunião do Conselho Consultivo, realizada no dia 14 de abril, com a participação de 15 entidades. Também estiveram presentes os quatro integrantes do Conselho de Ética.
O presidente do Conselho de Administração, Eduardo Winston, ressaltou que a missão do IES é difundir e consolidar a cultura de ética e transparência na saúde para garantir a sustentabilidade do setor e a segurança do paciente. E destacou o objetivo geral: “Promover a cultura ética empresarial e a ação social responsável e participativa, entre os agentes do segmento saúde, para gerar ambientes de concorrência justos e transparentes e uma sociedade mais ética”.
Os três objetivos específicos apresentados – ampliar a consciência do custo do oportunismo e da falta de transparência; combater a oferta de vantagens indevidas para indução de demanda de tratamentos e procedimentos; e fomentar a transparência e a coerência nas transações entre os agentes da saúde – devem sofrer alterações para contemplar as novas recomendações dos executivos presentes.
Eduardo Winston lembrou que a Saúde é um setor diverso, com variáveis nas relações e não é possível normatizar tudo. “É um desafio para uma organização tão jovem (5 anos), dentro de um setor tão plural, estabelecer esse foco. E a maturidade das entidades que compõem o Conselho Consultivo, sem dúvida, vai nos ajudar a refinar o Plano”.
O presidente do IES reforçou que “o Instituto busca também promover a sensibilização da sociedade para que ela, assim como em outras causas, se torne sensível aos aspectos disfuncionais que por vezes vemos e também faça uma pressão. Ela é um catalizador para que as autoridades abracem a necessidade de coordenar os ajustes na saúde. E, aí sim, o Instituto poderá contribuir com essa organização”.
A vice-presidente do Conselho de Administração, Patrícia Braile, destacou as dezenas de ações promovidas pelo Instituto Ética Saúde no último ano, relacionadas à pandemia, e pediu a contribuição das associações do Conselho Consultivo para ecoá-las nas redes sociais. E o integrante do Conselho de Ética, Antônio Fonseca, defendeu a necessidade de institucionalidade do IES. “É preciso discutir de forma sistemática a ética na saúde. Essa é uma discussão que precisa dos dois lados: estado de um e setor privado do outro. Fóruns permanentes dentro de órgãos do governo nos permitiriam aprender com os malfeitos”, finalizou.