A era da digitalização tem trazido muitos benefícios e facilidades para diversos setores da economia já há algum tempo e, mais recentemente, a tradicional área da saúde também tem adotado mecanismos da Indústria 4.0 para prestar um atendimento mais dinâmico e rápido aos pacientes, a fim de mitigar erros médicos que podem ocorrer por falhas humanas, como diagnósticos equivocados por conta de informações fragmentadas, por exemplo. E com o Big Data ganhando cada vez mais os holofotes, extrair, filtrar e aplicar os insights gerados por meio dos dados tem sido um dos melhores caminhos para as tomadas de decisões mais personalizadas e assertivas. Contudo, se por um lado o uso dessas informações traz vantagens aos profissionais da saúde, o recurso também traz desafios.
De acordo com levantamentos realizados pela americana Mayo Clinic, os profissionais da saúde vasculham, em média, mais de 50 mil data points para chegar a informações cruciais dos pacientes, sendo que apenas 0,1% deles (cerca de 60) realmente são necessárias para as tomadas de decisão. Diante deste cenário, a Laura, healthtech que utiliza a inteligência artificial para a coordenação do cuidado com a saúde dos pacientes de ponta a ponta, decidiu dar um passo além e desenvolveu a feature Laura Assistant, que fará parte do portfólio do já conhecido e bem estabelecido produto de Inteligência Clínica da empresa.
“O alto volume de dados, se não analisados de forma rápida e eficiente, traz falhas graves na transição das informações, dificultando a priorização e as tomadas de decisão dos médicos. Logo, não adianta ter uma boa nuvem de dados e não contar com mecanismos que auxiliem os profissionais a filtrar e entender as informações de forma ágil e concisa”, ressalta o Dr Hugo Morales, diretor médico e cofundador da startup.
Com o recurso será possível automatizar a coleta e as análises de dados por meio da Inteligência Artificial, permitindo acesso rápido ao histórico dos pacientes, emissão de alertas, atualizações instantâneas, dentre outras possibilidades, de forma personalizada e pensada para a realidade de cada instituição de saúde. Por meio de uma interface simples e que se conecta a dispositivos de iOS, Android e Web, a ferramenta torna o acesso aos protocolos clínicos de forma mais rápida e fácil.
Com isso, a solução se torna o braço direito de profissionais e instituições de saúde para evitar alguns dos eventos adversos mais comuns na área, como diagnósticos tardios e/ou equivocados, procedimentos cirúrgicos desnecessários, comunicação falha com farmacêuticos hospitalares – acarretando na dosagem ou no medicamento errado -, falha de sigilo médico e preenchimento impreciso dos prontuários eletrônicos.
Isso porque a Laura Assistant disponibiliza três funcionalidades macro em um só lugar: gerenciamento de protocolos, hub de comunicação e suporte de decisão clínica, fazendo com que o acesso aos dados seja mais conciso e integrado com todas as equipes. “Vale ressaltar que a solução não se restringe, apenas, aos médicos, mas sim a toda cadeia dos cuidados com os pacientes, como laboratórios, fonoaudiólogos, nutricionistas e fisioterapeutas. Desta forma, tanto os pacientes quanto os profissionais terão um cuidado mais personalizado e que acompanha, de fato, toda a jornada daquele individuo”, finaliza Morales.