A segurança do paciente é o principal impacto positivo da Ética e Compliance no setor de Saúde

“Os impactos positivos da Ética e Compliance no setor de Saúde” foi o tema de abertura do 11º Edição do Simpósio Internacional de Esterilização e Controle de Infecção Relacionado à Assistência à Saúde, organizado e promovido pela Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização – SOBECC, em São Paulo, entre os dias 29 e 31 de agosto. Convidado para proferir a palestra, o presidente do Conselho de Administração do Instituto Ética Saúde, Gláucio Pegurin Libório, destacou os importância da transparência nas condutas, entre todos os atores do setor. “A maioria dos hospitais renomados no país, não coincidentemente, possui uma enfermagem forte. Vocês enfermeiros têm um papel muito importante na melhoria deste sistema”.

Para o presidente do IES, os benefícios são imensuráveis, começando pelo aumento de segurança do paciente, que fica à margem de todo este processo. Outros pontos positivos destacados foram: diminuição de superuso e do desperdício; adesão a protocolos mais eficientes; concorrência justa; decisões transparentes; meritocracia de profissionais, instituições e empresas; aumento da reputação dos entes envolvidos (geração de valor); clareza no relacionamento entre os diferentes atores; visibilidade de custos e remunerações; empoderamento dos profissionais da saúde graças ao aumento da importância da medicina baseada em evidência; e motivação da cultura de denúncia no Brasil.

Libório enfatizou ainda o contexto gerado pela ética, após o surgimento do Instituto Ética Saúde, vem ganhando o espaço do contexto até então gerado pelos desvios de conduta na Saúde. “Atores éticos geram ambientes éticos, aumento da confiança entre as partes, mais clareza nas condutas de empresas, profissionais de saúde, hospitais e planos de saúde, consumo racional dos recursos existentes e tudo isso resulta na geração de novos investimentos”, analisou.

No encerramento, o presidente do Conselho de Administração do IES voltou a pedir o apoio de hospitais e planos de saúde, que precisam reconhecer e valorizar mais as empresas que trabalham de maneira transparente. “Os atores éticos ainda são colocados à margem do processo. Algumas empresas já saíram do mercado, outras reduziram drasticamente o faturamento. A partir do momento que essas empresas forem contratadas em detrimento daquelas com práticas corruptas, o cenário mudará de vez”, finalizou Gláucio Pegurin Libório.

Redação

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