Aniversário de 54 anos da Pró-Saúde reforça importância da gestão para êxito de hospitais

Pró-Saúde gerenciou, até janeiro de 2020, o Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer (IEC), no Rio de Janeiro (RJ), referência nacional em neurocirurgia

Uma das maiores entidades filantrópicas de gestão de serviços hospitalares do país, a Pró-Saúde completa nesta quarta-feira, dia 9 de junho, 54 anos de atuação.

Com um repertório que inclui a gestão de 145 hospitais localizados de norte a sul do Brasil, a associação começou a escrever sua história em 1967, na pequena cidade mineira de João Monlevade, a partir da tradição católica de cuidados assistenciais.

À época, seu primeiro presidente, o padre Niversindo Antonio Cherubin, anteviu dois caminhos para os serviços de saúde no país: a profissionalização da atividade assistencial assim como o desenvolvimento de todo o aparato de gestão.

Ou seja, o religioso entendia que os doentes precisavam de atendimento qualificado e o bom funcionamento das casas de saúde dependia exclusivamente da gestão.

Foi um período difícil, mas de amplas descobertas — o Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo, só viria a surgir 23 anos depois do início das atividades da Pró-Saúde.

Hoje, a entidade filantrópica está presente em estados das cinco regiões brasileiras, onde atuam mais de 16 mil profissionais que atendem, todos os meses, quantidade superior a milhão de doentes.

Na pandemia, aproximadamente 8,2 mil pacientes assistidos em 20 hospitais administrados pela Pró-Saúde no país tiveram suas vidas restauradas.

A entidade filantrópica agiu rápido para adequar cerca de 600 leitos de internação e unidades de terapia intensiva para atender doentes com a Covid-19.

O trabalho envolveu a definição de protocolos assistenciais, preparo rigoroso de profissionais e uma forte estratégia que garantiu a gestão da cadeia de suprimentos (supply chain) para manter as unidades devidamente abastecidas — diante de uma situação de colapso, nenhum hospital gerenciado pela Pró-Saúde enfrentou quadro de desabastecimento.

Entre unidades públicas e privadas, a entidade filantrópica gerenciou 600 leitos exclusivos para atender paciente de Covid-19 — além de manter os demais serviços em atividade.

Um dos destaques desse trabalho tem sido protagonizado pelo Hospital de Campanha do Hangar, em Belém (PA). Com uma estrutura que envolve 220 leitos exclusivos para Covid-19, a unidade é a principal de toda a região norte do país.

Hoje a Pró-Saúde consolidou no mercado um modelo de gestão que envolve o reconhecimento profissional de sua atuação por meio de certificações de qualidade.

Boa parte dos hospitais gerenciados pela Pró-Saúde tem a certificação máxima de qualidade concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), uma entidade sem fins lucrativos que atesta a qualidade dos serviços de saúde a partir de um método internacional praticado em países com tecnologia de ponta, como Estados Unidos, Inglaterra, França e Canadá.

Outro foco é o reconhecimento dos próprios pacientes. Ano passado, o Datafolha, um dos mais respeitados institutos de pesquisa do Brasil, constatou que 90% dos pacientes atendidos em hospitais gerenciados pela Pró-Saúde aprovavam os serviços que receberam.

Trata-se de um resultado que, na avaliação do Datafolha, colocou a Pró-Saúde como uma das entidades que “geram alta satisfação entre seus usurários e são referências em seus mercados”.

Nos bastidores da gestão aplicada pela instituição, está um forte trabalho integrado que une em uma mesma estratégia as unidades administradas com o corporativo.

Sistemas de aferição e gerenciamento de dados, preparo do capital humano e cuidado centrado no paciente são alguns dos pilares que resultam na sustentabilidade dos hospitais gerenciados.

Este contexto considera o que é importante para cada hospital gerenciado, de acordo a sua realidade e cultura da comunidade local.

Evidências dessa habilidade estão no histórico de trabalho desenvolvido pela Pró-Saúde na região da floresta amazônica. A entidade chegou a conquistar prêmios internacionais pela erradicação da malária na região de Oriximiná, município paraense.

Desde 2012, a entidade gerencia o Hospital Bom Pastor, principal unidade de saúde para mais de 6.000 índios que vivem em 54 aldeias da região de Guajará-Mirim, município do interior de Rondônia, já na divisa com a Bolívia.

Imagens de todo esse trabalho compõem o mais recente vídeo produzido pela instituição. Trata-se de um resumo — por vezes, emocionante — em que a Pró-Saúde apresenta a identidade que busca imprimir na gestão desenvolvida nos hospitais que administra.

Redação

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