Conheça a terapia a laser que ajuda na recuperação da Covid-19

Em 2020, a pandemia do Coronavírus tomou conta de todo o mundo, e só no Brasil já foram mais de 20 milhões de pessoas infectadas, sendo que aproximadamente 577 mil vieram a falecer. Infelizmente, não para por aí, apesar de ser pouco falado, um estudo do Reino Unido apontou que sete em cada 10 pessoas hospitalizadas pela doença, continuaram com sequelas por meses após a alta.

As taxas de mortalidade da Covid-19 estão possivelmente relacionadas à síndrome do desconforto respiratório agudo, também chamado de SDRA, e as tempestades de citocinas, que nada mais é do que uma resposta imunológica excessiva que pode causar danos ao corpo humano.

Diante dessa afirmação, pesquisadores e médicos do mundo inteiro chegaram à conclusão de que mesmo com ventiladores e as melhores práticas de tratamento existentes até o momento, muitos pacientes internados sucumbem à doença, e por isso, ainda estão pesquisando métodos capazes de tratar a infecção.

Apesar de ainda não haver uma cura para quem teve o diagnóstico positivo e precisou de leitos na UTI, alguns procedimentos auxiliam no processo de recuperação dos pacientes. Um exemplo é a Terapia ILIB, que consiste em tratar diversas patologias, por meio de um laser vermelho terapêutico.

“Ela já tinha sido comprovada para o uso em tratamentos de SDRA, dor, cicatrização, entre outras condições semelhantes ao do Coronavírus, e agora foi comprovado que ela auxilia, de fato, pacientes diagnosticados com o vírus”, explica Lucas Sousa, Gerente Científico de Inovação e Fisioterapeuta da Ecco Fibras, empresa que fabrica o Ecco Ilib Plus, equipamento utilizado para a Terapia Ilib.

Mas afinal, como ela ajuda na recuperação? A terapia atenua as tempestades de citocinas em vários níveis e reduz os principais metabólitos inflamatórios, sem interferir na terapia médica convencional. Ou seja, juntando os dois tipos de procedimentos, os resultados são: diminuição do avanço dos sintomas da Covid-19, minimização do tempo de uso dos ventiladores e melhora dos processos de cicatrização.

Ela também age na melhora da oxigenação sanguínea e o transporte de nutrientes para o cérebro, reduz o infiltrado de células do sistema imune nos pulmões, melhorando a função e recuperação e tem ação antioxidante, ajudando a proteger os órgãos dos danos causados pela infecção.

Além disso, esse tipo de terapia é uma modalidade segura, eficaz, não invasiva, e pode ser realizada mesmo para quem já está seguindo um protocolo para SDRA.

“O mais importante é que tudo deve ser feito com base nos pedidos e acompanhamento do médico responsável, para que os resultados sejam seguros e satisfatórios”, finaliza Sousa.

Redação

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