Dia do Coração: Vera Cruz Hospital alerta para exames preventivos

No Dia do Coração, lembrado nesta terça-feira (29), o Vera Cruz Hospital, de Campinas (SP), alerta para a necessidade da retomada dos exames preventivos, deixados de lado durante o isolamento social. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a cada um minuto e meio, uma pessoa morre por doença do coração, somando 400 mil óbitos anuais no país.

“Stress, obesidade e tabagismo são as principais causas de problemas cardiovasculares, entre eles os infartos e derrames. Apesar de cada dia mais os brasileiros estarem mais preocupados com a alimentação saudável e com a realização de atividades físicas, os exames preventivos são essenciais, pois problemas cardíacos não surgem de repente”, explica o cirurgião cardiovascular Eloy da Costa.

Segundo o especialista, houve uma queda de 50% nas cirurgias do coração nos últimos meses, o que levantou um alerta para a baixa procura por tratamentos. “Entendemos o medo das pessoas durante a pandemia da Covid-19, mas é importante lembrar que existem muitas outras doenças que também podem levar a óbito”, lembra. O médico reforça, ainda, a necessidade de cuidados dos jovens. “As pessoas na faixa etária dos 20 anos já precisam pensar que suas ações hoje irão refletir em problemas daqui a 30 anos. Não cuidar da saúde e não deixar de lado os maus hábitos podem trazer sérias consequências”, alerta.

Avanços

A data também celebra os avanços da medicina nos procedimentos cardíacos. Antigamente, por exemplo, a única maneira de tratar a falha da valva mitral após uma cirurgia cardíaca era através da abertura do peito e parada do coração. Hoje, segundo o cirurgião, o tratamento pode ser feito de maneira percutânea, chamado valve-in-valve mitral. Um dos procedimentos mais modernos atualmente, e que foi realizado pela terceira vez no Vera Cruz Hospital na última quinta-feira (24), em uma paciente de 72 anos com diversas comorbidades, entre elas um tumor intestinal já tratado. “O valve-in-valve pode ser uma opção eficaz para melhorar a qualidade de vida em pacientes que, de outra forma, teriam escolhas limitadas para o reparo da valva, como foi o caso da paciente operada na última semana, e cuja cirurgia foi um sucesso”, comemora o especialista. Ainda segundo o cirurgião cardiovascular, em breve, pacientes de todas as idades poderão contar com esse tipo de cirurgia. “Estimamos que, no máximo em 15 anos, o procedimento seja adaptado para casos mais jovens, pensando que se trata de uma tecnologia relativamente nova, muito menos invasiva e que possui uma resposta excelente no pós-operatório”, explica. “Dessa forma podemos afirmar que o Vera Cruz passou a dar um salto na qualidade do tratamento com os seus pacientes, com um procedimento raro, de ponta e que coloca os seus cirurgiões no topo das experiências médicas nacionais”, avalia. Ainda segundo o médico, essa opção de tratamento também é fundamental para os idosos que estão impossibilitados de realizar a troca da válvula aórtica devido ao risco elevado de complicações durante a operação.

Redação

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