Diretores da UNIDAS são recebidos pelo futuro ministro da Saúde

Deputado Mandetta (ao centro), recebe Leonardo Trench e Aderval Paulo Filho

Na terça-feira (18) o presidente da UNIDAS (União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde), Aderval Paulo Filho, e o diretor de treinamento e desenvolvimento da entidade, Leonardo Trench, foram recebidos pelo futuro ministro da Saúde, deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), para debater diversos temas relacionados ao setor da saúde suplementar.

Durante o encontro, realizado em Brasília (DF), foram abordadas questões regulamentares normatizadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que merecem atenção, já que as operadoras de saúde estão passando por enormes dificuldades para conseguirem atender na íntegra as exigências impostas pela Agência.

Outro ponto importante da reunião foi o comprometimento do futuro ministro em estabelecer uma agenda periódica com o setor da saúde suplementar, além de envolver o Conselho de Saúde Suplementar (CONSU) nas discussões.

Para UNIDAS, mudanças da ANS no processo de atualização da cobertura dos planos de saúde democratizam o setor

Na semana passada, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou um aprimoramento dos seus processos para cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde. As principais mudanças se referem à padronização das etapas e fluxos e a ampliação da participação social. Ou seja, a partir de agora, as propostas de alteração do ROL poderão ser encaminhadas por toda a sociedade. Até então, isso era tarefa exclusiva dos membros do Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde (Cosaúde).

Para o vice-presidente da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (UNIDAS), João Paulos dos Reis Neto, esse é um passo importante, que pode minimizar a burocracia, a partir de processos normatizados, transparentes, mas, sobretudo, éticos. “Essa mudança é importante e natural aos novos tempos. No entanto, é importante que as análises sejam feitas com todo o rigor científico, a fim de que não haja novas inclusões baseadas somente em interesses de empresas ou setores específicos”, enfatiza.

Do ponto de vista das operadoras, as mudanças do processo de revisão do ROL e, consequentemente, a introdução de novos procedimentos e/ou medicamentos, podem onerar ainda mais os planos de saúde, muitos deles já com a saúde financeira comprometida. De qualquer forma, trata-se de um passo importante para a sociedade como um todo.

“Não podemos frear os avanços da medicina e, portanto, é necessário discutir do ponto de vista da sociedade as novas propostas de alteração do ROL”, explica João Paulo. No entanto, o vice-presidente da UNIDAS ressalta a necessidade do processo ser conduzido com o equilíbrio. “O bom senso será fundamental para que não gere deficiências a nenhuma das partes interessadas”, conclui.

Redação

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