Hospital da Criança e Maternidade: Troca de equipamentos promove economia energética pelo meio ambiente

Neste Mês do Meio Ambiente, junho, o Hospital da Criança e Maternidade (HCM) tem uma novidade que impacta positivamente a sociedade: a troca dos chillers da instituição vai proporcionar uma diminuição de 21,4% no consumo anual de energia. Essas mudanças impactam positivamente no meio ambiente: anualmente, espera-se reduzir em 6,71 toneladas o total de CO2 expelido na atmosfera. O gás carbônico é um dos responsáveis por desequilibrar o clima e aumentar as médias da temperatura.

A troca dos chillers vai resultar em uma diminuição de aproximadamente R$ 440 mil nos custos de manutenção da instituição anualmente, valor que poderá ser empregado no atendimento de nossos pacientes.

A renovação dos equipamentos foi possível graças a uma parceria entre a Fundação Faculdade Regional de Medicina (Funfarme) e a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), que inclui outras ações que estão em andamento.

No total, foram substituídos três chillers por aparelhos com menor consumo elétrico. “O chiller é um sistema de condicionamento ambiental de refrigeração por água gelada. É um aparelho de grande porte e alto desempenho, que através de seu sistema de refrigeração tem a função de resfriar água, o que permite arrefecer o ar em grandes ambientes”, explica Rodrigo Plazas, engenheiro clínico e de infraestrutura da Funfarme.

Segundo Plazas, esses equipamentos são muito úteis aos hospitais, pois formam um sistema silencioso que permite o controle preciso da temperatura ambiente em locais com grandes áreas. “Permite a melhor qualidade do ar interno através da renovação do ar, manutenção simplificada e vida útil prolongada”.

De acordo com cálculos disponíveis no Diagnóstico Energético na Chamada Pública de 2020, o consumo anual do sistema antigo era de 2.481,99 MWh/ano, enquanto o consumo previsto do novo sistema de chillers é de 1.945,49 MWh/ano.

A economia prevista, portanto, é de 536,5 MWh/ano. Considerando que o valor médio de cada kWh é de R$ 0,82, a economia anual será de aproximadamente R$ 440 mil, valor que pode ser revertido ao atendimento e tratamento de pacientes.

“Todo o complexo Funfarme conta com aproximadamente 8 mil colaboradores. Fazemos milhares de atendimentos todos os dias, entre consultas clínicas, procedimentos, terapias, exames e cirurgias. É preciso que, a cada dia mais, descubramos novas formas de economizar recursos naturais, já que a energia elétrica provém da água, e também de poluir menos o meio ambiente, para que nós e nossos filhos e netos possamos viver em um lugar melhor”, afirma Jorge Fares, diretor-executivo da Funfarme.

Redação

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