Hospital Dona Helena utiliza drone para mapear possíveis riscos e acidentes

Drones ou VANTs (veículos aéreos não tripulados) são aeronaves que podem ser controladas remotamente sem necessidade de piloto. Por meio do desenvolvimento de tecnologia aeroespacial e de software, eles se popularizaram e desde então vêm revolucionando a área da saúde, transformando a assistência médica — são utilizados até mesmo para o transporte de vacinas e medicamentos para lugares mais remotos ou isolados. A tecnologia tem inúmeras utilidades e uma delas é a de rastreamento aéreo em uma instituição hospitalar, para prevenção de riscos, uma solução adotada pelo Hospital Dona Helena, de Joinville (SC).

Por meio de sua área de gestão de risco hospitalar, a instituição procurou por essa solução tecnológica para aperfeiçoar o trabalho de mapeamento de riscos e ampliar as ações de prevenção. O primeiro rastreamento aéreo com drone no prédio foi feito em parceria com o Grupo FT, empresa de segurança patrimonial.

O rastreamento predial do hospital envolve todas as estruturas da instituição — como, por exemplo, os telhados, geradores de ar condicionados, letreiros, etc. Nas manutenções anteriormente feitas de forma tradicional, a instituição contratava profissionais capacitados para trabalho em altura. “São muitos os preparativos para esse tipo de manutenção, assim como o custo financeiro e o tempo mínimo de dois dias para toda a extensão de edificações que temos”, explica Osmarina Borgman, gerente de risco do Hospital Dona Helena.

A experiência com a utilização do drone foi além das expectativas: “Realizamos o trabalho de inspeção predial da instituição em 1h10. As imagens foram muito bem trabalhadas — analisamos e desenvolvemos um plano de ação para implementarmos melhorias, prevenindo assim possíveis sinistros na instituição”, aponta a gerente de risco. “O drone nos proporciona o alcance e a visualização de locais de difícil acesso, isso com registro das imagens e sem a exposição de nenhum profissional ao risco. Sem falar na área que é possível cobrir em tempo extremamente reduzido em comparação com os meios tradicionais, seguindo os critérios de detalhes que são necessários observar”, detalha Vagner Onesko, gerente técnico e comercial do Grupo FT.

Segundo a gerente de risco, o hospital adota uma rotina mensal de vistoria de segurança patrimonial, realizada por uma equipe transdisciplinar: além da gestão de risco, as áreas de engenharia e segurança do trabalho, manutenção mecânica, manutenção elétrica, manutenção de edificações e brigada de emergência são envolvidas. Após o mapeamento dos riscos, é traçado um plano de ação para implantar melhorias, considerando sempre as normas vigentes, sejam elas municipais, estaduais ou federais, prevenindo assim, acidentes, incêndios, desabamentos de tetos de gesso, etc.

Redação

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