Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes capacita sobre atendimento às vítimas de violência

Para debater sobre o atendimento oferecido às pessoas vítimas de algum tipo de violência, o Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL), de Goiânia (GO), realizou na quarta-feira (21) em seu auditório a capacitação ‘Ficha de Notificação de Violências Interpessoal e Autoprovocada’. Idealizado pelas equipes do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NVEH), do Núcleo Interno de Segurança do Paciente (NISP) e do Serviço Social do HEMNSL, o evento contou com a presença dos colaboradores de toda a unidade.

Ministrada pelas assistentes sociais da Gerência de Vigilância às Violências e Acidentes (VIVA) da Secretaria Municipal da Saúde, Arleide Maria e Sirlene Gomes, a capacitação abordou sobre a ficha de notificação compulsória que é um instrumento de vigilância epidemiológica, que tem preenchimento obrigatório.

“Durante o atendimento realizado, se houver alguma suspeita de violência, mesmo a vítima negando, o profissional da saúde deve preencher a ficha de notificação de violências interpessoal e autoprovocada e enviá-la para o VIVA. A notificação gera visibilidade ao problema permitindo que a rede de proteção e de garantia de direitos seja acionada e se articule”, destaca Arleide Maria.

Sirlene Gomes explica que as notificações de violência se aplicam a homens e mulheres de todos os ciclos da vida. “Dentre as violências sofridas pelas vítimas estão a violência doméstica, sexual, autoprovocada, tráfico de pessoas, trabalho escravo, trabalho infantil, tortura e intervenção legal, que é a violência provocada por agente público”.

Humanização

Arleide ainda ressaltou a importância do acolhimento a essas vítimas e explicou o fluxo de atendimento para pessoas em situações de violência. “Pensando no público específico que a maternidade atende, que no caso são as gestantes, é preciso trabalhar a autonomia dessa mulher, influenciando-a na tomada de decisão para sair desse ciclo de violência e procurar uma delegacia da mulher”.

No final do curso foi realizado um estudo de caso entre os colaboradores presentes para debater ainda mais sobre o assunto. A enfermeira do NVEH, Thaynara de Oliveira, foi uma das responsáveis pela realização da capacitação. “Discutir sobre esse tema ajuda a enfatizar a importância de cada profissional do HEMNSL em identificar casos de violência entre os nossos pacientes e oferecer, desde a recepção da unidade até o atendimento psicológico, um acolhimento humanizado e ético”.

Redação

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