Investimento em saúde ajuda a elevar produtividade no ambiente de trabalho

A saúde mental e física dos colaboradores é de grande importância para a produtividade das empresas. 22% dos participantes de uma pesquisa realizada pelo NEOP (Núcleo de Estudos em Organizações e Pessoas) da FGV EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas) admitiram ter dificuldade para desempenhar plenamente suas funções no trabalho.

Diante desse cenário, é importante que as empresas adotem medidas voltadas à saúde corporativa, com foco  em medicina preventiva. Essa prática, como o próprio nome sugere, tem como objetivo a aplicação de cuidados para evitar o surgimento de doenças e gerar maior bem-estar entre os colaboradores, numa lógica de prevenção.

“Entendemos que a prevenção da saúde é muito melhor do que o tratamento de uma doença, em todos os sentidos. Quando uma pessoa necessita de tratamento médico avançado, muitas vezes a situação já é considerada grave. Isso gera custos enormes para todas as frentes envolvidas, além de causar danos severos para o paciente”, afirma Marcus Vinicius Todesco, sócio-diretor e responsável pelo serviço de gestão de saúde da Magicel, consultoria de riscos empresariais que provê soluções personalizadas na área de saúde, benefícios e capital humano.

O investimento em mecanismos de prevenção se apresenta menor do que os custos com colaboradores doentes, fora a redução do registro de faltas e afastamentos e o aumento da produtividade e a melhora no ambiente de trabalho.

Exemplos de práticas de medicina preventiva são campanhas de conscientização periódicas de combate ao tabagismo, pela alimentação saudável e prática de atividades físicas, o zelo pela ergonomia no ambiente de trabalho e a realização de sessões de ginástica laboral e alongamentos durante o dia entre os colaboradores, para citar alguns.

Essas ações, associadas ao acompanhamento periódico do seu médico,  se traduzem em Atenção Primária da Saúde, que são cuidados básicos e essenciais como os realizados pelas UBS (Unidades Básicas de Saúde) e ACS (Agentes Comunitários de Saúde), entre outros.

Casos mais graves são balizados na Atenção Secundária, que engloba serviços especializados em nível ambulatorial e hospitalar, como apoio diagnóstico e terapêutico e atendimento de urgência e emergência. Por fim, a Atenção Terciária equivale aos procedimentos de elevada especialização e alto custo, como oncologia, cardiologia, oftalmologia, transplantes e afins.

“Um paciente que precisa fazer uso diário de hipoglicemiantes, por ter desenvolvido diabetes, por exemplo, poderia ter reduzido e equilibrado sua taxa de glicose apenas com uma alimentação adequada e mudança no  seu estilo de vida. É exatamente essa realidade que queremos mudar e acreditamos estar no caminho”, finaliza Todesco.

Redação

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