Para várias mulheres, realizar a mamografia anualmente é um momento desconfortável e doloroso e por isso muitas delas acabam deixando de lado o exame. Porém, a importância ao realizar o procedimento pode detectar precocemente inúmeras doenças, entre elas o câncer de mama. Segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer) se a condição for detectada em seu estágio inicial, a chance de cura pode chegar a 90% – e a mamografia é a forma mais eficaz de detectar a doença.
“O incômodo pelo exame não pode ser uma barreira para sua realização. A mamografia identifica nódulos e outras alterações nas mamas que podem ser doenças malignas ou benignas e é o único método eficaz para diminuir a incidência de câncer de mama nas mulheres”, explica a Dra. Vivian Schivartche, médica radiologista especialista no diagnóstico de câncer de mama do CDB Premium.
Tecnologia permite mais conforto na hora do exame
Um novo equipamento de mamografia 3D criado pela Hologic – empresa especializada em mamografia digital – promete ajudar todas as mulheres durante esse procedimento. A novidade chega ao Brasil neste semestre e reduz em até 93% o desconforto durante o exame e ainda aumenta a eficácia na descoberta do câncer de mama e também no diagnóstico de tumores em mamas densas, onde o resultado muitas vezes é indeterminado.
A diferença do aparelho de mamografia com menos dor para os métodos tradicionais é o seu compressor curvo, o SmartCurve. Ele se adapta melhor ao formato da mama e faz com que a mulher sinta menos desconforto – diferente dos compressores tradicionais, que funcionam como uma bandeja reta, na qual a mulher precisa comprimir a mama para que a imagem seja gerada da melhor maneira possível.
Um estudo feito pela empresa comprovou que 40% das mulheres que realizaram testes com o aparelho da mamografia tradicional reclamaram de dor ao fazer o exame. Mas, ao serem examinadas com o compressor curvo, 93% não sentiram desconforto.
“Os motivos que as mulheres não realizam a mamografia são a dor e o medo de descobrir alguma doença. Porém, quanto mais cedo o diagnóstico, mas a chance de cura”, reforça Vivian.