Procedimentos guiados por imagem combatem doenças como endometriose e mioma preservando a capacidade reprodutiva feminina

Dr. Alexandre Silva e Silva e equipe em procedimento

A evolução tecnológica da medicina dá às mulheres a oportunidade de combater doenças até então consideradas ameaçadoras para a preservação da fertilidade. Tratamentos agressivos para retirada de miomas, por exemplo, removem os úteros de milhares de mulheres todos os anos. As técnicas minimamente invasivas vieram para diminuir as agressões ao corpo e manter as chances da mulher continuar sonhando com a maternidade.

Por meio de uma abordagem individualizada, o tratamento leva em consideração o histórico e o estado físico-emocional de cada paciente. O procedimento é inteiramente pensado para o bem-estar, com possibilidade de restauração do útero e a retomada da sua forma e funções naturais. “Seguindo o tratamento adequado, as chances de prejuízo à fertilidade são mínimas”, afirma o Dr. Alexandre Silva e Silva, pioneiro em cirurgia minimamente invasiva no Brasil e referência em videolaparoscopia e cirurgia robótica.

Como é feita a cirurgia minimamente invasiva?

Através de pequenas incisões, uma microcâmera vídeo-endoscópica de alta definição é introduzida pela cicatriz umbilical em sua região abdominal, permitindo ao cirurgião uma análise precisa dos órgãos abdominais e pélvicos, proporcionando uma maior precisão diagnóstica e tratamento menos agressivo ao seu organismo. “Com as técnicas minimamente invasivas, todas as cirurgias ginecológicas podem ser realizadas de forma mais conservadora, sem causar maiores danos aos órgãos e tecidos, permitindo assim a alta hospitalar precoce e uma recuperação mais rápida com breve retorno as suas atividades diárias”, completa o médico.

Tratamento é indicado contra as principais causas da infertilidade feminina

Os Miomas estão presentes em 80% das mulheres e pelo menos 300 mil sofrem com a retirada dos úteros por ano. Já a Endometriose acomete em torno de 15% da população feminina, sendo ambas consideradas as principais causas de infertilidade entre as mulheres.

Os miomas são tumores uterinos benignos formados por uma alteração na multiplicação das células musculares lisas do útero que formam nódulos. Ocorrem em mulheres principalmente na fase reprodutiva da vida, podendo ser únicos ou múltiplos e desde bem pequenos até atingir enormes volumes, dependendo dos fatores hormonais. O tratamento ocorre de forma individualizada, dependendo da presença ou não de sintomas e dos desejos e objetivos de cada mulher.

A endometriose é uma doença ginecológica definida pelo desenvolvimento e crescimento do tecido endometrial, que reveste a cavidade uterina, em locais extrauterinos, resultando em uma reação inflamatória crônica. A enfermidade é uma das maiores indicações da videolaparoscopia, sendo que seu diagnóstico precoce e tratamento permitem uma melhora significativa da qualidade de vida das pacientes.

Congresso Mundial de Cirurgia Robótica

Estar sempre atualizado em relação às novidades tecnológicas é fundamental nesse ramo da medicina. O Dr. Alexandre Silva e Silva foi um dos primeiros profissionais do Brasil a ter a certificação internacional para realizar cirurgia robótica, antes mesmo da chegada do primeiro robô ao país. Foi dele também a primeira cirurgia robótica single site, por um portal único, a terceira do mundo. “Eu fiz a cirurgia para tratar um câncer através de uma parceria entre o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e o hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, uma cirurgia complexa e bem maior do que as realizadas anteriormente”, relembra o especialista.

No fim desse mês o médico vai participar do Congresso Mundial de Cirurgia Robótica, nos EUA, um dos eventos mais importantes do setor onde as principais empresas do mercado apresentam as tecnologias mais modernas e que vão beneficiar milhares de pacientes ao redor do mundo. “Cada nova tecnologia criada é um salto na qualidade do atendimento aos pacientes e nos dá a certeza que, no caso da ginecologia, poderemos dar passos importantes para preservar a fertilidade das mulheres e minimizar seu sofrimento”, finaliza o médico.

Redação

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