Quais as recomendações para a aferição correta da pressão arterial?

A medida da pressão arterial (PA) é um padrão fisiológico imprescindível na avaliação diagnóstica e um dos procedimentos mais realizados no cotidiano das instituições de saúde, seja na rotina assistencial, seja em situações de emergência. Durante o exame físico, realiza-se a técnica de verificação dos sinais vitais. Dentre eles, o controle da pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias, uma vez que a medida precisa é primordial para avaliar as condições fisiológicas e emocionais do paciente.

A pressão exercida pelo sangue ao passar pelas artérias é um sinal vital e deve estar dentro da normalidade, pois, tanto o aumento, quanto a redução, pode trazer diversos malefícios a saúde do paciente. Devido a isso, a aferição é uma das técnicas mais comumente realizadas na medicina, sendo utilizada em praticamente todas as consultas clínicas, ambulatórios ou cenários práticos, e fazendo parte do Procedimento Operacional Padrão (POP).

A aferição é um método simples, mas certos cuidados e recomendações devem ser levados em consideração para que se evitem erros, pois, embora pareça fácil à primeira vista, quando realizada incorretamente pode trazer consequências graves, tanto por levar pessoas normotensas a serem tratadas sem necessidade ou, ao contrário, deixar de tratar pessoas hipertensas.

Esfigmomanômetros

Para determinar corretamente o valor da pressão arterial é fundamental o uso de normas padronizadas, e um dos métodos indiretos mais confiáveis para avaliar esse valor fisiológico de forma não invasiva é o uso de esfigmomanômetros, que podem ser de ponteiro (aneroides) ou digitais.

Esfigmomanômetro Medicate MD30

Normalmente escolhidos por profissionais de saúde, os aneroides são os mais indicados e tradicionais na prática clínica. Dentre as vantagens desses aparelhos estão a facilidade no transporte e manuseio, e a precisão nas mensurações. Utilizados juntamente com estetoscópio (método auscultatório), são os mais leves e portáteis.

O esfigmomanômetro aneroide é composto por braçadeira para manter a pressão constante, manguito, pera insufladora para inflar o manguito, válvula para controlar a saída de ar (desinflação) e manômetro aneroide para medir a pressão – daí o nome do modelo. É o manômetro que indica o valor aferido da pressão, mas, para que ele obtenha uma medida precisa, é necessário que o paciente esteja sentado ou deitado em posição confortável, e com o braço estendido de forma que a palma da mão fique para cima.

Esfigmomanômetro Medicate modelo MD30B

Seguindo sua tradição em aparelhos médicos e hospitalares, a Dorja disponibiliza em sua linha hospitalar os esfigmomanômetros aneroides Medicate e Diasyst, que seguem todas as normas vigentes, são devidamente registrados na Anvisa e passam por calibração inicial do INMETRO. A empresa é fabricante e importadora de marcas exclusivas de produtos médicos, como inaladores, estetoscópios, esfigmomanômetros e medidores de pico de fluxo expiratório, entre outros.

O modelo Medicate MD30 possui braçadeiras em diversos tamanhos e cores, confeccionadas em nylon antialérgico e impermeável de alta resistência e durabilidade, com fechamento em velcro. Com versões que podem ser utilizadas em pacientes adultos, adolescentes, obesos, infantis ou recém-nascidos, conta ainda com manguito e bulbo em látex, com válvula de descarga em metal e acompanha estojo para transporte. Seguindo as mesmas características, o modelo MD30B tamanho adulto, por sua vez, tem como diferencial a braçadeira na cor preta e o fechamento em botão. Ambos têm garantia contra defeitos de fabricação de 12 meses para o manômetro e 6 meses para os acessórios.

Esfigmomanômetro Diasyst IMPACTO

Já o esfigmomanômetro Diasyst EFS conta com manômetro em carcaça de alumínio-zinco, com pintura eletrostática na cor preta. Sua braçadeira em nylon impermeável e lavável tem fecho em botão ou velcro e está disponível na cor preta, em diversos tamanhos. Com mecanismo suíço que proporciona garantia de 5 anos, possui ainda manguito e bulbo em látex, válvula de descarga em metal e acompanha bolsa para transporte em nylon resistente. Por fim, o modelo IMPACTO oferece os mesmos atributos do EFS, mas tem como característica única o fato de ser envolto por proteção de alto impacto, garantindo ainda mais resistência e durabilidade.

Para garantir que os resultados sejam corretos, todo e qualquer esfigmomanômetro aneroide necessita ser calibrado frequentemente. Um aparelho de pressão utilizado em ambiente hospitalar, por exemplo, precisa de calibração mensal. Já quando utilizado no consultório, deve ser calibrado de seis em seis meses.

Como aferir a pressão arterial com esfigmomanômetro aneroide:

– Ao posicionar o paciente é preciso manter o braço que será utilizado para medir a pressão arterial na altura do coração;

– No método palpatório, após colocar corretamente o manguito no braço do paciente, é necessário palpar o pulso radial;

– Comece a insuflar, até que deixe de sentir a pulsação. O ponto onde deixa de sentir o pulso radial coincide com a pressão sistólica;

– Desinfle o manguito;

– Após determinar esse valor, deve-se localizar a artéria braquial e posicionar o estetoscópio sobre ela;

– Comece então a insuflar o manguito até 20 mmHg acima do valor encontrado como pressão sistólica no método palpatório (exemplo: no método palpatório o pulso parou de ser sentido em 120 mmHg, então agora será preciso insuflar até 140 mmHg);

– Ouça atentamente os sons pelo estetoscópio;

– Vá desinflando o manguito lentamente;

– O primeiro som que aparecer é a pressão sistólica (provavelmente irá coincidir com o que foi encontrado no método palpatório);

– Continue desinflando;

– O último som auscultado corresponde a pressão diastólica.

 

Central de vendas: (11) 3872-4266

E-mail: vendas@jamir.com.br

Site: www.medicate.com.br

Redação

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