Rastreabilidade em CME: como identificar embalagens para o fluxo de processamento?

A prática do rastreamento é mundialmente utilizada por muitos segmentos da economia que foi definitivamente adotada pelo setor da saúde, mas para sua efetividade deve dispor de alguns tópicos importantes para o processo como: “o que” (o produto ou bem), “de onde” veio (a origem e o processo de transformação) e “para onde” foi (destino). Atualmente o rastreamento ou rastreabilidade é um processo extremamente importante e fundamental nas práticas assistenciais em saúde como uma forma de garantir a qualidade e segurança dos pacientes.

Sendo assim, a rastreabilidade de embalagens com produtos para saúde (PPS) pode ser definida como um processo que, a partir de informações previamente registradas, permite acompanhar as etapas do processamento dessas embalagens, desde o preparo até o momento de uso. Quando bem executada, pode auxiliar nas estatísticas de consumo e controle do estoque, evitando faltas ou perda de prazo de validade.

Conforme descreve a RDC 15 da Anvisa, nos seus artigos 25 e 26 “o centro de material e esterilização deve garantir a rastreabilidade de cada lote processado” e, “dispor de um sistema de informação manual ou automatizado com registro do monitoramento e controle das etapas de limpeza e desinfecção ou esterilização, bem como da manutenção e monitoramento dos equipamentos”. A mesma legislação refere também que os registros devem ser arquivados, de forma a garantir a sua rastreabilidade, por um prazo mínimo de cinco anos. Portanto, a identificação adequada dos produtos para saúde é obrigatória em todo território nacional e para atender a legislação deve conter minimante as seguintes informações: o nome do produto, número do lote, data da esterilização, data limite de uso, método de esterilização e nome do responsável pelo preparo. As diretrizes nacionais e internacionais recomendam que a identificação seja feita por meio de etiquetas capazes de se manterem fixadas durante os processos de preparo, esterilização, armazenamento, distribuição e até o ponto de uso.

As diretrizes nacionais e internacionais recomendam que na identificação das etiquetas sejam utilizados produtos que não borrem ou se apagam durante o processo de esterilização e armazenamento, mantendo-se legível por um longo período uma vez que serão arquivadas no prontuário dos pacientes com a finalidade de, sempre que necessário rastrear o processamento do produto.

Uma função importante das etiquetas é minimizar os registros diretos sobre as superfícies dos sistemas de embalagens flexíveis ou rígidos. Ao escrever diretamente sobre os sistemas de embalagens rígidos corre-se o risco de uma marcação permanente indesejada, ou danificando a superfície, sendo necessário submetê-lo a manutenção gerando assim um custo adicional para o hospital.

Quando as informações são registradas diretamente sobre as embalagens flexíveis os riscos podem ainda ser mais graves, pois a pressão exercida durante a escrita pode causar micro furos favorecendo a contaminação do conteúdo do pacote inviabilizando o seu uso ou aumentando os riscos de infecções relacionadas a assistência, um outro risco está relacionado a transferência de resíduos de tinta para o conteúdo do pacote, que consequentemente serão transferidos para os pacientes durante o uso podendo causar toxidade das células dos tecidos. Portanto, o uso de etiquetas é fundamental para garantir a rastreabilidade do processamento de PPS e a segurança dos pacientes.

Preocupada com a segurança dos processos e dos pacientes a FAMI Tecnologia Médica oferece excelentes soluções para identificação de PPS que garantirão uma rastreabilidade completa, rápida e eficaz, por meio de etiquetas duplamente adesivas com indicador químico tipo 1 para os métodos de esterilização por vapor, óxido de etileno e peróxido de hidrogênio, além da opção sem indicador químico. Além das informações preestabelecidas as etiquetas da FAMI Tecnologia Médica possuem espaços dedicados ao preenchimento de informações complementares para atender as políticas e procedimentos do serviço de saúde.

As etiquetas são comercializadas em rolos de 500 unidades, na medida 29 x 28 cm. Todas elas são compatíveis com a etiquetadora manual FAMI, equipada com rolete de tinta que permite três linhas de impressão com 11 dígitos cada.

Juntamente com o conhecimento técnico-científico, as soluções FAMI são excelentes aliadas para manter a rastreabilidade dentro do CME, evitando gastos desnecessários e riscos relacionados a assistência à saúde.

Benefícios da rastreabilidade:

– Identificação de fontes de desvio da qualidade;

– Gestão de riscos;

– Redução de custos, devido a um melhor controle de estoque;

– Cumprimento de requisitos legais;

– Segurança aos clientes;

– Redução de custos logísticos.

Tel: (11) 3775-0300

E-mail: info@fami.com.br

Site: www.fami.com.br

Redação

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