Reconstrução das aréolas devolve autoestima de mulheres com câncer de mama

No Brasil, mais de 65 mil mulheres desenvolverão o câncer de mama em 2020, de acordo com a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Levando em conta esse cenário que se agrava com o tempo, o Hospital Pérola Byington, de São Paulo (SP), desenvolveu o “Projeto Colorir”, que ajuda mulheres que sofreram com a doença, no processo de remoção da mama, a reconstruir a aparência da aréola nos seios gratuitamente.

Desde o início do projeto, mais de 250 mulheres já foram ajudadas. Com a iniciativa de renovar a autoestima das mulheres que superaram a doença, a técnica de dermopigmentação paramédica, considerada espécie de micropigmentação, desenha e tinge a primeira camada da pele, a epiderme.

Após a primeira parte do procedimento, para ajudar a promover a regeneração e manter o pigmento na pele é utilizado um equipamento de laser e LED terapêutico, que se chama Quantum. “O aparelho produz vários benefícios na reconstrução da aréola, como o efeito anti-inflamatório, a regeneração dos tecidos, aumento na vascularização, síntese de colágeno, além da redução do edema gerado”, explica Lucas Sousa, gerente científico da Ecco Fibras – empresa que produz equipamentos de fototerapia.

A tecnologia do laser e do LED auxilia na avaliação ao depositar os pigmentos na pele, com isso o resultado final é mais natural e duradouro, de acordo com a Ecco Fibras, parceira do Projeto Colorir e desenvolvedora do equipamento Quantum.

O procedimento é indicado para mulheres que precisam reconstruir os seios após o tratamento do câncer de mama, para refazer os desenhos das aréolas. Por conta da pandemia, a previsão de retomada do projeto, realizado em parceria com o Hospital Pérola Byington, é para janeiro de 2021.

Redação

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